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Sábado, 27 de abril de 2024

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DECISÃO

Selma mantém empresário como vítima na Sodoma e manda arquivar inquérito

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Selma mantém empresário como vítima na Sodoma e manda arquivar inquérito
A magistrada Selma Rosane Arruda, da Sétima Vara Criminal, acatou pedido do Ministério Público de Mato Grosso e determinou o arquivamento de um inquérito policial proveniente da “operação Sodoma”, em relação ao empresário Willians Paulo Mischur. A juíza salientou a ausência de materialidade delitiva em relação aos crimes apurados.

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Réus no processo haviam impugnado a condição de vítima de Mischur sob a alegação de que ele deliberadamente teria praticado crimes de lavagem de dinheiro, fraude documental, fraude processual, corrupção ativa e organização criminosa.

Porém, conforme os autos, “restou evidenciada a veracidade das declarações prestadas por Willians, de que fora pressionado e obrigado [...] a assinar dois contratos versando sobre a simulação de aquisição de terrenos, com o fim de tentar ocultar os pagamentos de propina paga por sua empresa Consignum à organização criminosa”, afirmou a magistrada.

O suposto caso de compra de um terreno para encobrir valores de extorsão foi posto à luz pela segunda fase da operação Sodoma. Willians Paulo Mischur e César Zílio foram presos. O empresário prestou depoimento e foi liberado um dia depois por força de decisão judicial.

Mischur, conforme a investigação, pagou ao longo de 2011 a 2014 propinas mensais em montantes que variavam entre R$ 500 mil a R$ 700 mil.

Na Sodoma, são réus nomes como do ex-governador, Silval da Cunha Barbosa, e dos ex-secretários Pedro Nadaf e Marcel de Cursi.
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