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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Justiça manda prender Eder Moraes por descumprimento de tornozeleira

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Justiça manda prender Eder Moraes por descumprimento de tornozeleira
A Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou uma nova prisão contra Eder Moraes, ex-secretário de Fazenda em Mato Grosso. Após a detenção, o político participará de uma audiência de “justificação” acerca do descumprimento do uso da tornozeleira eletrônica. 

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A decisão foi estabelecida nesta terça-feira (09), durante Sessão. A mesma Quarta Turma havia determinado, em julgamento do mérito no dia 26 de julho, que Eder Moraes voltasse à cadeia. A decisão, porém, foi suspensa após a defesa, patrocinada por Ricardo Spinelli, José Eduardo Alckmin e Fabian Feguri, argumentar sobre uma questão de ordem.

Nesta terça-feira, após sustentação oral, o exame sobre o procedimento foi retomado. A nova determinação salienta que o juiz federal de piso, o magistrado Jeferson Schneider, da Quinta Vara, realize, após a prisão, uma audiência para que Moraes seja ouvido. Somente depois, caso necessário, a prisão preventiva será revogada.

Eder foi detido pela quarta vez em 3 de junho. No mesmo mês, no dia 24 de junho, o político conseguiu em liminar expedida pelo desembargador da Quarta Turma, Cândido Ribeiro, deixar o CCC. Na ocasião, o magistrado considerou um possível cerceamento de defesa cometido pelo juiz Jeferson Schneider.

O julgamento do mérito deste dia 9 de agosto revoga liminar e determina, de forma imediata, nova prisão.

Operação Ararath:

A operação investiga um complexo esquema de lavagem de dinheiro - cuja estimativa de movimentação ultrapassa R$ 500 milhões ao longo de seis anos – para o financiamento de interesses políticos no estado.

A Ararath também apura a realização de pagamentos ilegais, por parte do Governo de Mato Grosso, para empreiteiras. Além do desvio desses recursos em favor de agentes públicos e empresários, utilizando instituição financeira clandestina.

Durante as investigações, a PF descobriu um esquema de lavagem por meio de empresas de ‘factoring’ e combustíveis comandadas pelo empresário Júnior Mendonça, que, posteriormente, seria beneficiado com a delação premiada.

Uma lista apreendida aponta que pelo menos 70 empresas utilizaram ‘recursos’ oriundos de esquemas fraudulentos de empréstimos.


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