O Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, instaurou inquérito civil para investigar suspeita de ato de improbidade administrativa pelo ex-presidente da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat), Roberto Peron, que teria recebido cerca de R$ 1 mil para agilizar abertura de filial de uma empresa de São Paulo em Mato Grosso. A portaria, datada de 15 de julho, é assinada pelo promotor Gilberto Gomes.
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“Analisando o procedimento encaminhado, verifica-se que há documento datado de 08 de novembro de 2011 endereçado ao senhor Roberto Peron, da empresa Tarc Serviços Empresariais, informando que estava sendo encaminhado cheque com o valor de R$1.000,00, a título de adiantamento de honorários para abertura de duas filiais da empresa Mineração Naque S/A. Há cópia de cheque do Santander, no montante de R$1.000,00, nominal ao senhor Roberto Peron, emitido pela empresa Tarc em novembro de 2011”, fundamenta o promotor, para decisão que instaura a portaria.
Entretanto, momento seguinte o promotor considera que "não existem indícios que recomendam ainda a adoção de medidas judiciais", razão pela qual, se limita, neste momento, a suspeitar de improbidade administrativa.
Para subsidiar as investigações, duas servidoras que atuaram junto ao investigado, Terezinha Afonso Bueno e Graciela Cristina da Cruz Ferreira, deverão depor na sede do MPE, na tarde do dia 21 de julho.
Ainda foi anexado aos autos do inquérito cópia das publicações do Diário Oficial do Estado com os atos de nomeação e exoneração de Roberto Peron, além de cópias da documentação extraída da Redesin com informações relativas a empresa de Mineração Naque S.A.
