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OPERAÇÃO RÊMORA

STJ nega liberdade a ex-assessor da AL acusado de compor esquema de fraudes da Rêmora

05 Jul 2016 - 09:50

Da Redação - Paulo Victor Fanaia Teixeira

Foto: Olhar Direto

Moisés Dias da Silva

Moisés Dias da Silva

O Ministro Nefi Cordeiro da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de liberdade do ex-assessor parlamentar, Moisés Dias da Silva, acusado de ter composto o esquema de fraudes da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), desbaratada pela “Operação Rêmora”. O recurso foi recebido e julgado nos últimos dias de junho.

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Foi também o Ministro Nefi Cordeiro quem negou outros dois pedidos de liberdade protocolizados pelo empresário Giovani Guizardi, também réu na “Rêmora”.

Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), a organização criminosa era composta pelo núcleo de agentes públicos, o núcleo de operação e o de empresários. O primeiro formado pelos servidores Wander Luiz dos Reis, Fábio Frigeri e Moisés Dias da Silva que estariam encarregados de viabilizar as fraudes nas licitações da Seduc mediante recebimento de propina.

Integrava o núcleo de operação Giovanni Bellato Guizzardi, Luiz Fernando da Costa Rondon e Leonardo Guimarães Rodrigues. São eles os mandatários dos servidores públicos e os encarregados de fazer os contatos diretos com os empresários que faziam parte do terceiro núcleo.

Entre os empresários do ramo da construção civil envolvidos no esquema destaca-se o ex-deputado estadual e governador de Mato Grosso, Moisés Feltrin que foi detido durante a Operação Rêmora. Feltrin é empresário do setor de construção e por determinação judicial seria conduzido coercitivamente para prestar esclarecimentos, mas como em sua casa foram encontradas armas de fogo, o mesmo foi detido em flagrante.

No total, o núcleo de empresários possui 23 empresários e pelo o menos 20 obras foram fraudadas durante a ação do cartel. O esquema de propina envolvia pagamentos de percentuais em obras que variavam entre R$ 400 mil e R$ 3 milhões.
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