Olhar Jurídico

Sábado, 18 de maio de 2024

Notícias | Criminal

DECISÃO

STJ nega quarto pedido por liberdade de ex-secretário de educação; prisão chega ao quarto mês

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

STJ nega quarto pedido por liberdade de ex-secretário de educação; prisão chega ao quarto mês
O ministro Nefi Cordeiro, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, negou pedido de liberdade em habeas corpus protocolizado pelo ex-chefe da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc), Permínio Pinto Filho (PSDB). A decisão é desta segunda-feira (14). O político está preso desde o dia 20 de julho.


Leia mais:

Ex-secretário de Saúde é condenado por descumprir decisões judiciais


O procedimento ainda será examinado por colegiado. No habeas corpus, o Advogado de Permínio, Artur Osti, alega que convênios firmados entre a Seduc e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) devem decretar a nulidade da “Operação Rêmora” e suas consequentes prisões.

Isto porque se o esquema de fraudes tiver, comprovadamente, atuado sobre cifras federais, logo caberia à Justiça Federal a competência para processar e julgar os fatos levantados. O próprio Ministério Público Estadual (MPE), responsável pela investigação, perderia sua “competência” no caso.

O FNDE é uma autarquia vinculada ao Ministério da Educação, possuindo como objetivo o investimento de recursos financeiros em alguns programas e projetos ligados ao ensino fundamental.

A "Operação Rêmora", conforme descrito pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), busca desmantelar uma organização criminosa que atuava em licitações e contratos administrativos de obras públicas de construção e reforma de escolas da Secretaria de Estado de Educação. As licitações utilizadas pelo cartel ultrapassam o montante de R$ 56 milhões.

O ex-secretário, que gerenciou a pasta de janeiro de 2015 a maio de 2016, teria participado ativamente em reuniões para o esquema de fraudes em licitações de reformas escolares.

Conforme divulgado pelo MPE, na segunda fase da Rêmora, denominada "Locus Delicti", Permínio compareceu ao escritório mantido pelos empresários descritos como membros do suposto cartel.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet