O governador Silval Barbosa (PMDB) deixou claro que só vai desistir do Bus Rapid Transit (BRT), sistema já definido por ele como meio de transporte coletivo mais viável para a Copa de 2014, se ficar comprovado que o custo para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) é o mesmo ou mais baixo do que o BRT.

“Não vou parar um minuto com o BRT”, garantiu Silval, ao informar que irá aguardar somente a conclusão do estudo feito pela empresa Raiz, de São Paulo, sob intermédio do presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PP), para então licitar as obras do BRT. A previsão é que o projeto esteja pronto em cerca de 30 dias.

Até então, desde o governo Blairo Maggi (PR), a administração estadual vinha estudando a implantação do BRT, para o qual já tem reservado R$ 480 milhões. Eis que, recentemente, Riva passou a defender o VLT e apresentou algumas vantagens desse novo sistema.

De acordo com o presidente da AL, o VLT é um transporte com capacidade de 15 mil a 35 mil passageiros/hora/sentido. Desse modo, se torna uma alternativa adequada para transporte de média capacidade e ainda é mais adaptável ao meio urbano paisagístico.

Silval teme que o preço da passagem do VLT seja mais alto, mas Riva garante ser possível aplicar um preço mais barato que o BRT, além de ser mais seguro, rápido e confortável. Pela agilidade, há muitos que, segundo ele, preferem deixar os carros em casa e ir de metrô. 

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