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Quarta-feira, 29 de maio de 2024

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quebra de decoro

Lúdio acredita vai à Comissão de Ética vítima de pré-julgamento

Foto: Reprodução

Lúdio acredita vai à Comissão de Ética vítima de pré-julgamento
O vereador Lúdio Cabral (PT) acredita que já entrará vítima de pré-julgamento por parte dos demais parlamentares caso os pares, capitaneados pelo presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Júlio Pinheiro (PTB), mantenham a decisão de levá-lo à Comissão de Ética por quebra de decoro pela maneira ao qual teve acesso à documentos sobre a lei que concede os serviços de água e esgotamento na capital.


“Não tenho dúvidas de que já fui pré-julgado. O próprio presidente da Comissão de Ética, o vereador Adevair Cabral (PDT), já afirmou que eu quebrei o decoro”, diz o petista, pivô da polêmica instaurada sobre a lei.

No entanto, o tribuno oposicionista diz estar tranqüilo e confiante de que não sofrerá punições pelo fato de não achar que tenha quebrado o decoro.

Os vereadores da base do prefeito Chico Galindo (PTB) argumentam que Lúdio entrou na Sala de Apoio à Presidência da Câmara e “surrupiou”, segundo palavras de Pinheiro, documentos do Legislativo para montar o pedido de liminar que anulou a aprovação da lei que cria a agência reguladora e abre espaço para a concessão da água e esgoto.

“É só fazer o pedido do documento, protocolar, que em 15 dias sai a resposta”, revela. No entanto, para Pinheiro, Lúdio optou por pular o tramite por pura vaidade. “Ele deve ter pensado que se demorasse 15 dias, a mídia teria esquecido dele”, defende. O vereador tucano Antonio Fernandes (PSDB) concorda. “Ano que vem é 2012 e tem eleição. Ele não quer ser vereador, quer ser prefeito, isso se o PT aceitar, né? Por isso ele tenta aparecer”, afirmou.

Lúdio se defende dizendo que tem direito a ver os papéis que buscou ter acesso. “Eu, enquanto vereador, tenho direito de acessar os documentos presentes na sala. Entrei em horário de expediente e examinei os documentos, não há nenhuma irregularidade nisso”, argumenta.

A base do prefeito ainda usa como argumento imagens do circuito interno de segurança da Câmara que mostram o vereador petista entrando na sala sem nada nas mãos e retornando portando papeis. “Eu pedi cópias da lista de presença da sessão que aprovou a lei a secretária tirou para mim”, explica.
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