CC-SEMA e HIPERVOLUMETRIA: O Cel PM Alexander Maia, Secretário Estadual de Meio Ambiente, depois de mais de 7 anos de experiência política e civil, preservou apenas o rompante militar, talvez próprio de quem tenha se beneficiado por uma lei específica reduzindo o ''interstício'' para promoção na carreira e que só beneficiou duas figuras do Governo anterior. Não discuto qualificação; trata-se de isonomia e a PM que se entenda. Ao que interessa. Uma coletiva à imprensa com participação de funcionários da SEMA e um célebre jornalista acompanhando o preclaro chefe, prenunciaram apenas uma iniciativa de ''gestão de crise''. Se o CC-SEMA vem sendo copiado por outros Estados é bom a Polícia Federal se apressar na investigação interestadual. O Ce. Maia faz uma defesa equivocada, pois, um dos problemas está aí. É notória a ''hipervolumetria'' inserida no Banco de Dados do Software de Gestão Florestal. Os 68 empreendimentos, objetos de perícia da PF, não suportariam o volume de extração que ensejava as autorizações na cadeia (boa lembrança) da madeira. Só lamento que não tenham chegado ao Parque Estadual do Cristalino. E mais, às compensações ambientais na ''mesma bacia hidrográfica'' que valem apenas o ''papel'' - documento de propriedade - a R$ 50,00 o metro cúbico. Se o Cel Maia, depois de longo tempo em funções civis ainda se recordar dos rudimentos da matemática, é capaz de, em súbito ''insight'' e mediante simples tabuada, corrigir os ''parâmetros e tabelas do software''. E um lembrete: organizar fila de entrevistadores com respostas preferenciais é querer passar atestado de burrice a ''macacos velhos do jornalismo'' que não se conseguiam fazer ouvir em meio aos recém-iniciados. Em síntese: a coletiva foi uma ''embromação geral'' com o viés tonitruante do secretário ''anfíbio'' (ora militar, ora civil). Nada mais!