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OPERAÇÃO JURUPARI

Partidos se “rebelam” contra Julier, Avelar e Pedro Taques

24 Mai 2010 - 15:09

Da Redação - Alline Marques e Julia Munhoz

Foto: Lucas Bólico/OD

Pedro Henry discursa contra juiz Julier, Mário Lúcio Avelar e Pedro Taques em encontro do PP

Pedro Henry discursa contra juiz Julier, Mário Lúcio Avelar e Pedro Taques em encontro do PP

O encontro do PP começou com um clima tenso devido à deflagração da Operação Jurupari, que resultou na prisão de familiares e servidores do deputado José Riva, principal liderança do partido. O deputado federal licenciado Pedro Henry resolveu acabar com a polêmica e informou que a legenda irá buscar apoio de todos os demais partidos para se "rebelarem"contra o juiz da Primeira Vara Federal, Julier Sebastião da Silva, o procurador Mário Lúcio Avelar, autor da denúncia, e o ex-procurador Pedro Taques, pré-candidato ao Senado.


Na opinião da Henry, o magistrado e Avelar estão usando a Justiça Federal para beneficiar Pedro Taques. “O Julier queria ser governador e caminhou com Avelar para beneficiar a candidatura do ex-procurador e pré-candidato ao Senado usando a Justiça para projetos políticos”, afirmou na abertura do encontro.

Pedro Henry reforçou que a operação tem motivação política e adiantou que a mobilização suprapartidária pedirá ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a apuração dos fatos em Mato Grosso. “Vamos reunir todos os partidos políticos deste Estado e pedir ao CNJ investigação apurada sobre o que está ocorrendo em Mato Grosso”, declarou, ao lembrar que também irá procurar o Conselho Nacional do Ministério Público.

O progressista chegou afirmar que já iniciou as conversações com as lideranças de outros partidos. "Já procurei o governador Silval Barbosa (PMDB), o ex-governador Blairo Maggi (PR), Eilson Santos e  Jaime Campos (DEM), estamos convocando todas as forças políticas de Mato Grosso".

Henry destacou o erro causado pelo magistrado e que resultou na prisão do genro do deputado José Riva, Carlos Antônio Azóia, solto na noite de domingo (23). O empresário teve o mandado de prisão decretado, porém seu nome não constava da decisão proferida por Julier.

“Pessoas de bem são presas sem ordem e depois de toda execração pública são liberadas. A famigerada Operação Pacenas foi para o lixo, impediu o saneamento básico e prejudicou a sociedade cuiabana e ninguém relata isso”, rechaçou.

Para acabar com qualquer polêmica sobre o assunto, Henry destacou que o encontro do PP nesta segunda-feira (24) tem a intenção de criar uma agenda de conversação com outros partidos. “Esta é uma reunião de trabalho e com é essa agenda que vamos conversar com outros partidos e por isso não quero que ninguém mais discuta esse assunto. Nós acreditamos na Justiça que serve ao interesse social e que prende bandidos e não na que usa o poder Judiciário, o Ministério Público Federal e a Justiça Federal por interesses políticos”, discursou.


Atualizada às 15h31/15h41.
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