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Domingo, 28 de abril de 2024

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Para Henry

Frequentamos a justiça, ele de réu e eu de acusador, rebate Taques

A briga entre o ex-procurador da República Pedro Taques (PDT) e o deputado federal licenciado Pedro Henry (PP) está longe de acabar. Mesmo já tendo rebatido o parlamentar, o pedetista resolveu responder mais uma vez às insinuações de Henry sobre o envolvimento do pré-candidato ao Senado na Operação Jurupari.


Taques destacou que Henry não tem moral para falar dele, pois responde a muitos processos e sempre estiveram em lados opostos na Justiça. “Pedro Henry não tem moral para falar do meu nome. Nós dois temos duas coisas em comum. Temos o mesmo nome e já freqüentamos muito a Justiça. Ele como réu e eu como acusador”, disparou em flash do programa Cidade Independente, Rádio Cidade FM 94,3.

Henry teve o mandato de deputado federal cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral por compra de votos, mas se mantém no cargo por força de uma liminar concedida pelo Tribunal Superior Eleitoral. Quatro anos depois e o processo ainda não foi julgado em última estância. Além disso, o parlamentar teve seu nome envolvido nas investigações do Mensalão, Sanguessuga e por último foi citado na Operação Hygeia, que investigou fraudes na Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Taques também fez questão de destacar as acusações que pesam contra o progressista. “Pelo que sei, Pedro Henry é acusado pelo Supremo Tribunal Federal, de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. É acusado de estar envolvido no esquema do Mensalão, por ter recebido propina de R$ 4 milhões, e no escândalo dos Sanguessugas. A sociedade de Mato Grosso sabe disso, para mim as declarações dele não fazem sentido nenhum”, alfinetou.

Pedro Taques, atuou no Ministério Público Federal durante 15 anos. Em 2004 foi promovido de Mato Grosso para São Paulo, onde residiu até março desse ano, mês em que pediu demissão do serviço público para filiar-se ao PDT e assumir disputa por vaga ao Senado Federal.

“A Operação Jurupari foi deflagrada em sete estados do Brasil e pelo que consta na imprensa as investigações começaram há dois anos. Você acha mesmo que eu sou tão poderoso assim para mandar na polícia de sete estados? Além disso, sai de Mato Grosso em 2004, desde então não participei mais das investigações neste estado”, explicou.

Em encontro do PP, realizado nesta segunda-feira (24), Henry acusou o juiz da Primeira Vara Federal, Julier Sebastião da Silva, e o procurador da República Mário Lúcio Avelar de usarem a justiça para beneficiar Pedro Taques.

Taques disse por telefone ao Olhar Direto, ainda na segunda-feira (24), desafiou Henry a provas as acusações. “Eu respeito a opinião dele, porém, o que foi dito terá que ser provado. Não tem significado nenhum essa acusação”, rebateu.
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