Uma curiosidade marca a expulsão de Kaká, neste domingo, na vitória por 3 a 1 sobre a Costa do Marfim. Coincidentemente, na última vez em que a Seleção Brasileira teve um jogador expulso de campo na Copa do Mundo, o sueco Sven Goran Eriksson também era treinador rival, na oportunidade da Inglaterra.

A partida foi em 21 de junho de 2002, pelas quartas de final. Depois de anotar um gol de falta e virar o placar para 2 a 1, Ronaldinho deu uma entrada dura no zagueiro Danny Mils, aos 11 minutos do segundo tempo, e recebeu o cartão vermelho direto do árbitro mexicano Felipe Ramos Rizo.

Neste domingo, Kaká também teve uma boa atuação - foi autor da assistência ao terceiro gol brasileiro, anotado por Elano, mas caiu na provocação dos atletas da Costa do Marfim, especialmente de Keita, e foi expulso ao ser advertido pelo juiz francês Stephane Lannoy com dois cartões amarelos.

Com isso, ele não poderá enfrentar Portugal na terceira e última rodada da primeira fase, na próxima sexta-feira, do mesmo modo como Ronaldinho não enfrentou a Turquia nas semifinais de 2002. Mas essa situação não preocupa, já que ele estará com cartões zerados nas oitavas de final.

"Pelo fato de já estarmos classificados, isso (expulsão de Kaká) é bom, já que ele vai poder repousar e entrar bem nas oitavas de final. Então, neste momento, foi uma expulsão que, de repente, não vai nos prejudicar tanto", analisou o goleiro Júlio César, não sem antes criticar a visão do árbitro.