Os ladrões que roubaram o avião Sêneca PTEZC estavam à procura de outro modelo de aeronave. Em verdade, eles buscavam um Cessna 206 devido à facilidade em fazer pouso em pistas curtas. O equívoco ocorreu porque o assaltante era “leigo” no assunto.

O piloto sequestrado na sexta-feira (2), Cleymer de Sousa Portela (60), prestou depoimento na tarde de terça-feira (6) à Polícia Federal, que investiga o caso, por mais de quatro horas.

O delegado Fernando Salomão é quem ouviu o comandante e o dono da empresa Abelha Táxi Aéreo, Helio Vicente. As investigações correm em segredo de justiça.

Conforme informações apuradas pelo Olhar Direto, o comandante informou que ele foi abordado por um brasileiro e ao descer na Bolívia teve contato com outros quatro bolivianos. Em seguida, uma caminhonete com mais três bolivianos e outro brasileiro pegou o piloto e o libertou na cidade de São José de Chiquito.

O empresário Fernando Vicente informou que nenhuma informação sobre o uso do avião foi passado para o piloto, mas a PF trabalha com a hipótese de que a aeronave será usada para o tráfico. Até o momento, não há pistas do paradeiro do Sêneca.