Eleito senador por Mato Grosso nesse domingo (3), Pedro Taques (PDT) não deverá apoiar a candidatura da petista Dilma Rousseff ao segundo turno da presidência, segundo informaram fontes muito próximas ao ex-procurador.

Taques foi uma das surpresas das eleições 2010, apresentando-se com um personagem novo no cenário político mato-grossense e conquistando mais de 708 mil votos por todo o Estado, o que representa mais de 37% do eleitorado.

De acordo com as mesmas fontes, Taques considera legítimo Dilma Rousseff ter vindo a Mato Grosso apoiar seu adversário de campanha Carlos Abicalil (PT), mas considerou muito injusto o fato de ter sido ignorado quando a presidenciável esteve no Estado, bem como em todo a campanha eleitoral.

Assim, Taques teria ficado “na bronca” com Dilma, e não deve ir a Brasília nesta segunda-feira (4), onde a petista e o presidente Lula convocaram importantes nome dos partidos da base aliada de todo o país para uma reunião sobre o segundo turno.

O senador eleito e o companheiro de coligação Mauro Mendes (PSB), que ficou em segundo lugar na disputa ao Paiaguás, com quase 32% do votos, darão uma entrevista coletiva na tarde desta segunda, a partir das 14, em Cuiabá.