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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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CONCESSÃO

Câmara debate Sanecap; Rabello e França viram alvos de vereadores

Foto: Alline Marques - OD

Câmara debate Sanecap; Rabello e França viram alvos de vereadores
A polêmica sobre a lei que permite a concessão dos serviços de água e esgoto de Cuiabá à iniciativa privada ainda rende debate na Câmara Municipal de Cuiabá e os vereadores se exaltaram mais uma vez durante a discussão do assunto. Até mesmo o deputado e apresentador Walter Rabello (PP) e o ex-prefeito de Cuiabá e diretor de Comunicação da Agência Executora de Projetos da Copa do Mundo (Agecopa) estiveram na mira dos parlamentares.


O vereador Adevair Cabral (PDT) estressou com as críticas de Walter Rabello durante o programa e requereu que o progressista vá até a Câmara para tomar ciência do projeto votado pelo legislativo que cria a Agência Municipal Reguladora de Água e Saneamento de Cuiabá (Amaes).

O pedetista ainda disse que caso Rabello não vá até a Câmara poderá ir até a Assembleia Legislativa esclarecer o assunto. A birra, segundo ele, seria porque o apresentador tem desferido duras críticas sobre a forma como foi aprovado o projeto, sem nem mesmo conhecer a lei.

Outro vereador que estressou com as críticas de Roberto França, no programa Resumo do Dia, foi o vereador Antônio Fernandes (PSDB). O tucano lembrou que o diretor da Agecopa já foi prefeito e teria deixado uma dívida de R$ 80 milhões na Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) e mais R$ 20 milhões de energia não paga.

Roberto França contrapôs os valores e informou que a dívida de R$ 74 milhões da Sanecap foi herdada quando os serviços de concessão da água e esgoto foram municipalizados na época do governo Dante de Oliveira (já falecido). Ainda de acordo com ele, a dívida é abatida nas contas de água dos órgãos estaduais.

Sobre as contas de energia da Sanecap que não teriam sido pagas na gestão de França, o diretor alega que foram R$ 25 milhões, mas por outro lado deixou R$ 79 milhões a receber da população, deixando assim um superávit de R$ 44 milhões.
O vereador Toninho de Souza (PDT) apresentou um projeto de lei para realização de um plebiscito em Cuiabá para conhecer a opinião da população sobre o assunto. A ideia foi avalizada pelo petista Lúdio Cabral, que também defende a participação popular no processo,

Já o tucano Paulo Borges (PSDB) acredita não ser preciso o plebiscito, mas sim a realização de audiências públicas em várias regiões da cidade para esclarecer a sociedade e também saber a opinião pública. Porém, ele acredita que houve falha na aprovação do projeto sem o debate com a população.
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