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De suicídio a sumiço de jóias: muito mistério cerca o caso Eiko Uemura

19 Mai 2009 - 07:50

De Chapada dos Guimarães - Alline Marques e Jardel Arruda

Foto: Reprodução

De suicídio a sumiço de jóias: muito mistério cerca o caso Eiko Uemura
Um relacionamento proibido, um roubo de jóias e um suposto suicídio. Assim citados, os fatos que envolvem a morte da jovem Eiko Uemura, acabam por se parecer com um roteiro hollywoodiano de filme policial. A jovem foi encontrada morta no Portão do Inferno no dia 29 de abril.


Perguntas sem respostas não faltam. A acareação entre a babá Edinéia Conceição e o amante da jovem, o advogado Sebastião Carlos Araújo Prado, que deveria esclarecer alguns fatos sobre a veracidade do discurso do amante da jovem, apenas abriu novos caminhos para investigação. Pelo menos é o que garante o delegado João Bosco, que acompanha o caso.

Ao contrário do que foi informado anteriormente, que as empregadas da casa da tia de Eiko, Gisselma Uemura, teriam participado de dois furtos das jóias, Edinéia Conceição relatou que apenas soube que a jovem pegou as jóias no dia 27 de abril. A babá, com quem Eiko dividia um quarto na casa da tia, também afirma ter visto uma das correntes entregue por Sebastião Carlos na mão da jovem naquele dia.

No entanto, o advogado garante estar com as jóias desde o começo de abril. Para tentar esclarecer a situação, o delegado questionou Edinéia se não era uma jóia parecida e ela não soube responder. Nesse ponto leva vantagem à defesa de Sebastião Carlos que se manteve firme na mesma tese do depoimento anterior.

O advogado de defesa do amante de Eiko, Ulisses Rabaneda, está otimista com o caso e aposta que as empregadas possam ter se enganado quanto à corrente furtada pela jovem. Ele informou que entregou uma petição ao delegado, sugerindo a quebra de sigilo telefônico, para que possa identificar de onde saíram as ligações entre Sebastião e Eiko, além da quebra de sigilo bancário, para provar que seu cliente não recebeu dinheiro da garota.

Até mesmo o relógio, antigo ponto de contradição, se revelou um verdadeiro mal entendido. A tia de Eiko, Gisselma Uemura, informou que a jóia estava guardada no cofre desde a Operação Gafanhoto, no início de março, e não desde o dia 25, conforme o primeiro depoimento que Rosidei Uemura havia dado.

Outro fato que pode sustentar a versão de Sebastião Carlos, é que Eiko Uemura manteve outros casos amorosos paralelos ao deles. Segundo ele, o relacionamento que mantinham era instável e durante este mais de um ano que estiveram juntos, ela também se envolveu com um funcionário do setor de informática do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, identificado apenas como Bruno. O rapaz é irmão de uma amiga de Eiko e, extra-oficialmente, já confirmou o affair com a jovem.

O delegado João Bosco contou que irá pedir a quebra de sigilo bancário da jovem para verificar se ela teria vendido partes das jóias da família, retirada do cofre da casa de Gisselma Uemura. “Já que a família afirma que as jóias devolvidas por Sebastião não representam nem 30% do que desapareceu do cofre, o que precisa saber é com quem está o restante das jóias”, afirmou.


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