A cúpula nacional do Partido Social Democrático (PSD) irá voltar suas atenções nestas eleições municipais para as eleições em dois pólos, sendo o primeiro em Cuiabá, com a chapa liderada pelo ex-secretário de comunicação Carlos Brito, e em Florianópolis, capital de Santa Catarina, reforçando o nome de Cézar Souza Júnior.

As cidades são as únicas onde a sigla possui candidatura própria e por isso terão a concentração nos esforços do diretório. Em outros 119 municípios, os que têm maior eleitorado, acima de 150 mil eleitores, a agremiação irá compor com os situacionistas, ou seja, articulará em prol do projeto da presidenta Dilma Rousseff.

Em um plano aberto, as cidades de Rio Branco, Manaus, Boa Vista, Macapá, São Luiz, Goiânia, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife, Maceió, Aracaju, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre, são as que pertencem à base aliada governista.

No lado oposto da disputa, São Paulo, Vitória, Terezinha e Porto Velho, são as cidades que integrarão a oposição ao Governo Federal.

Quanto às coligações, o PSD terá o apoio do Partido Trabalhista em cinco capitais, PDT em três e do PMDB em duas. Essas composições foram proporcionadas pela vitória da legenda no Supremo Tribunal Federal, que abriu o acesso ao fundo partidário para a nova sigla, além de disponibilizar o rateio do tempo de propaganda eleitoral.