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Domingo, 28 de abril de 2024

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Maraiwãtsédé

Bancada se reúne com Presidência para evitar conflito em terra indígena

Foto: Lucas Bólico - OD

Renato Teodóro é presidente da Aprosum e questiona laudo antropológico usado na demarcação de Maraiwãtsédé

Renato Teodóro é presidente da Aprosum e questiona laudo antropológico usado na demarcação de Maraiwãtsédé

Membros da Associação dos Produtores Rurais da Área Suiá Missú (Aprosum) e a bancada federal de Mato Grosso irão se reunir com representantes da Presidência da República nesta quarta-feira (12) para tentar resolver a disputa de terras entre índio e não-índios na demarcação de Maraiwãtsédé. A presença do governador Silval Barbosa (PMDB) ainda não foi confirmada.


Produtores rurais fazem manifesto nas pontes dos rios Garças e Araguaia

A reunião foi confirmada na tarde desta segunda-feira (10) pelos deputados federais Homero Pereira (PSD) e Eliene Lima (PSD), que debateram a questão com membros da Aprosum e com o governador em exercício Chico Daltro (PSD). De acordo com Eliene, o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Paulo Lessa, também deve participar.

A presença do Silval Barbosa no encontro em Brasília está condicionada à confirmação da participação do secretário Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. A bancada e os produtores tentarão intervir junto ao Executivo Federal para tentar uma saída política para o impasse.

“O governo do Estado já ofereceu uma saída, que é a troca por uma terra do parque estadual. O que nós queremos é evitar um derramamento de sangue. Fomos lá para ver como está o clima e muita gente diz que construiu a vida lá e dará a vida para não sair. Se acontecer alguma morte lá, a repercussão negativa será internacional”, afirma Homero Pereira.

O presidente da Aprosum, Renato Teodóro, afirma que os produtores sairiam da área "sem problemas" se de fato a região fosse de origem indígena. Ele defende, no entanto, que o laudo antropológico apresentado pela Fundação Nacional do Índio tem graves erros e distorções.

“Vale ressaltar que o processo não está transitado em julgado. Ainda cabe recurso no TRF [Tribunal Regional Federal] e no STF [Supremo Tribunal Federal]. E se cair no Supremo, nós já temos um posicionamento referente à demarcação de Raposa Serra do Sol, que deu origem a portaria 303 da AGU, com 19 condicionantes que são favoráveis aos produtores, mas se possível, queremos um acordo entre as duas partes”, declarou Homero Pereira após a reunião com Daltro.

Atualizada às 18h53.
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