A juíza da 1ª Zona Eleitoral, Gleide Bispo dos Santos trocou um mesário que fazia boca de urna para Mauro Mendes (PSB) na seção 160, no Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). A decisão ocorreu após fiscalização da coligação de Lúdio Cabral (PT). A assessoria do petista pediu impugnação da urna, mas foi negado pelo TRE-MT.

A juíza foi até local da denúncia acompanhado de um policial militar para investigar o caso. Como não havia outra tetesmunha além do fiscal que apontou a irregularidade, a magistrada e o policial concordaram que não havia como prender o mesário. Ficou a palavra do fiscal contra do mesário. O delegado das duas coligações concordaram com a decisão.  

Ao mesmo tempo policiais à serviço da Justiça Eleitoral fizeram a detenção de um eleitor de uma escola no CPA IV que pediu voto para Lúdio na hora da votação. O eleitor foi detido e liberado posteriormente.

Voto válido mostra margem apertada entre Lúdio e Mauro na capital de MT

“Um eleitor na hora da votação fez boca de urna, gritando o nome do Lúdio em uma escola no CPA IV. A lei fala em votação silenciosa”, explicou uma fonte policial que acompanhou a ocorrência. O eleitor foi detido, lavrado um termo circunstanciado do ocorrido e levado para a juíza.

No caso da denúncia e confirmação da boca de urna para Mauro Mendes, o coordenador de fiscalização a coligação de Lúdio, Carlos Gabriel, afirmou que os eleitores eram orientados pelo mesário. "Ele dizia à população: “Vote consciente, vote 40”, afirmou.

A assessoria de Lúdio informa que Carlos Gabriel explicou ainda que apesar de ter sido alertado, o mesário insistiu no ato e foi flagrado pelo coordenador geral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), Marcelo Oliveira.



Atualizada às 13h46