Olhar Direto

Terça-feira, 14 de maio de 2024

Notícias | Política MT

CPI Instaurada

AMMP afirma que ‘currículo’ de Eder não traz credibilidade e que denúncia contra o MPE é estratégia de defesa

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

AMMP afirma que ‘currículo’ de Eder não traz credibilidade e que denúncia contra o MPE é estratégia de defesa
A Associação Mato-Grossense do Ministério Público (AMMP) afirmou, através de nota, que o ‘currículo’ do ex-secretário da Casa Civil, Éder Moraes, não traz credibilidade às denúncias que ele fez a respeito da polêmica sobre as vendas de cartas de crédito à Rede Cemat, que será alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Além disto, também foi explicado que “trata-se de estratégia previsível e conhecida no meio jurídico, como forma de atacar quem o processa”.


Leia mais:
Conselheiro Antonio Joaquim defende CPI e diz que membros do MPE não são intocáveis
 
Na nota, a AMMP diz que as cartas de crédito supracitadas “já foram alvos de exaustiva investigação pelo Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado, por duas vezes, sendo que no último julgamento deste Tribunal foram aprovadas por unanimidade”. Além disto, a associação afirma que a matéria também foi apreciada pelo Controle Interno do MPMT e do Conselho Nacional do Ministério Público.
 
Também foi dito que a AMMP reconhece o poder investigatório de uma CPI, mas “não aceitará o desvirtuamento de seu objeto ou de seus limites, rechaçando e repudiando, desde já, qualquer tentativa de macular, mediante a exposição política indevida, a Instituição ou qualquer de seus membros (...) Qualquer tentativa de inibir a atuação (...) do Ministério Público, além de ferir as nossas prerrogativas, fere de morte os anseios da população mato-grossense e brasileira, que almejam o fim da corrupção e o mau uso do dinheiro público”.
 
As denúncias de Éder Moraes, ainda conforme a nota, é algo conhecido no meio jurídico: “Trata-se de estratégia previsível e conhecida no meio jurídico, como forma de atacar quem o processa, no caso os membros do Ministério Público de Mato Grosso, buscando simular impedimento, suspeição ou desacreditar o trabalho sério e independente no combate à corrupção”.
 
A associação destaca a condenação de 69 anos e 3 meses de reclusão, em regime inicial fechado, pela Justiça Federal do ex-secretário por conta de crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro e por isso recomenda “que não se confira credibilidade às suas ilações feitas em depoimento ao Parlamento Estadual, ilações estas contraditórias às suas próprias declarações, quando interrogado sobre os mesmos fatos na Justiça Federal”.
 
Por fim, a nota destaca toda a lisura do órgão e afiança que  a Instituição não se sentirá intimidada por desempenhar a sua obrigação funcional e constitucional contra quem quer que seja. A AMMP congrega e representa os(as) Promotores(as) e os(as) Procuradores(as) de Justiça, da ativa e aposentados, desde o ano de 1967.
 
Confira a nota na íntegra clicando AQUI.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet