Possíveis falhas estruturais são apontadas como causa do deslocamento de oito famílias do edifício Porto Seguro, em Sinop (477 km de Cuiabá), na noite de terça-feira, 24. O abalo, associado inicialmente a um terremoto no Peru, foi relatado apenas pelos moradores do prédio, que alegaram tremor em armários e móveis nas residências. Diante da situação, o Corpo de Bombeiros foi acionado, e, por medida de segurança, retirou as pessoas do local. Uma perícia técnica ainda será realizada na edificação e a construtora responsável também foi acionada. A informação quanto há suspeita de abalo gerou comoção em redes sociais e a informação foi disseminada por aplicativos celulares.
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De acordo com o sub-comandante do Corpo de Bombeiros em Sinop, tenente Leandro Alves, a ocorrência foi registrada pouco antes da notícia de terremoto no país vizinho. “O terremoto não chegou a atingir nossa região. Fomos acionados pela suspeita de falhas estruturais, já que pessoas que vivem no edifício informaram que móveis teriam tremido. Ainda nem sabíamos do abalo neste momento, depois é que as informações foram associadas”, disse.
No prédio, que conta com sete andares e cerca de 28 apartamentos, não foram constadas fissuras ou outros tipos de danos que coloquem em risco a integridade física, os moradores puderam voltar para seus apartamentos no início da madrugada. Ainda assim, a edificação passará por outras averiguações.
De acordo com agências nacionais de notícia, o abalo sísmico atingiu a magnitude 7,6 e foi sentido por moradores do Acre, Amazonas, Rondônia. De acordo com o jornal "El Comercio", o tremor foi sentido no lado peruano em Lima, Tarapoto, Arequipa, Pucallpa, Chiclayo, Cusco, Oxapampa e Bagua. O site do USGS, mostra o epicentro no Peru, a 247 km de Brasileia, no Acre, e um segundo tremor de mesma magnitude alguns quilômetros ao norte. Em Mato Grosso não há registro de nenhum tremor.
