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Domingo, 28 de abril de 2024

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Fim da Picada

Prado afirma que é melhor "fechar o Brasil e ir embora" se deputados alvos do MP forem membros de CPI

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Prado afirma que é melhor
Fechar o Brasil e ir embora para outro país. Essa é a atitude recomendada pelo procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Paulo Prado, caso a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará o Ministério Público Estadual (MPE) possua membros alvos de ações movidas pelo MPE. A declaração foi dada antes da reunião entre extraordinário do Conselho Nacional dos Procuradores Gerais (CNPG), realizada na tarde desta quinta-feira (03), em Cuiabá.


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“Porque é fim do principio ético e legal, alguém processado pelo Ministério Público, que responde inúmeras ações do Ministério Público, fazer parte de uma CPI. Alguém que está sendo processado, têm várias ações, é até ficha suja, de repente querer fazer parte de uma CPI. Aí meus amigos, vamos fechar as portas do Brasil e mudar para outro país do planeta. Aí é o fim da picada”, asseverou Paulo Prado.

O presidente do CNPG, Lauro Machado Nogueira, e a presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Norma Cavalcanti, que participa da reunião, também demonstraram a mesma preocupação quanto a composição da CPI. Ambos ainda dispuseram a prestar apoio jurídico ao Ministério Público de Mato Grosso caso seja necessária uma ação judicial contra a Assembleia seja considerada necessária.

“Esperamos que não sejam parlamentares que estejam respondendo a ações movidas pelo Ministério Público”, pontuou Lauro. “Vamos avaliar a situação jurídica e se não houver respaldo na ação da Assembleia Legislativa, devemos entrar com uma ação”, completou. “Pelos estudos dos nossos advogados, é um ato que pode ser considerado abusivo. Caso seja necessário, vamos dar todo apoio jurídico”, complementou Nadir Cavalcanti.

Deputados Processados

Por enquanto, foram anunciados extraoficialmente como membros da CPI os deputados José Carlos do Pátio, Leonardo Albuquerque (PDT), Oscar Bezerra (PSB), Pery Taborelli (PV) e Wilson Santos (PSDB). Desses, somente Leonardo não foi alvo de ação do MPE até o momento.

Intimidação

Pra Norma Cavalcanti e Lauro Machado, a CPI é uma tentativa de intimidar o Ministério Público em um momento de várias ações contra a Assembleia Legislativa. “É uma conclusão óbvia”, disse Norma. “Justo nesse contexto surgir uma CPI, justo após várias operações contra a AL e vários parlamentares. É uma tentativa de intimidação”, afirmou Lauro.
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