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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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preso e agredido

Debaixo de chuva, advogados se unem em ato de desagravo por Faissal Calil

Foto: André Garcia Santana

Debaixo de chuva, advogados se unem em ato de desagravo por Faissal Calil
Debaixo de forte chuva, advogados de Cuiabá se reuniram em ato de desagravo em frente ao Comando Geral da Polícia Militar na tarde desta quinta-feira, 18. Durante a mobilização, contrária a prisão do advogado e vereador Faissal Calil no dia 1º de fevereiro, a Polícia Militar (PM) foi enaltecida pela categoria, que alegou repudiar apenas uma “ação isolada” de dois policiais classificados como despreparados. O ato foi organizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT).


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O presidente da Ordem, Leonardo Campos, ressaltou a importância da Polícia para a sociedade e lamentou a ocorrência de casos como este, que em sua opinião, prejudicam, violam as prerrogativas do advogado, prejudicando, conseqüente a população como um todo. Durante a leitura do documento, a ação dos dois PMs envolvidos foi repudiada. “Um despreparo que poderia ter terminado em morte, já que o vereador foi rendido com um golpe de “gravata”, que o deixou sem ar”.

Campos também agradeceu a presença dos profissionais que enfrentaram e disse que a categoria não temerá eventuais represálias. Faissal também disse que a situação foi um caso de despreparo e abuso de autoridade. “É uma pena que tenhamos que usar de punição, mas esperamos que isso sirva de exemplo, inibindo outras ocasiões deste tipo”.

Procurada, a assessoria de imprensa da  Polícia Militar ainda deve manifestar-se a respeito do ato de desagravo. 

O caso       
                                                                                        
A confusão começou depois que a irmã do vereador foi detida em frente à  farmácia dela, instalada na rua 13 de Junho, em Cuiabá.  Segundo Calil, ele foi acionado para ir até o local, na condição de advogado. Ele denunciou o caso para Corregedoria da Polícia Militar que instaurou procedimento para apurar a situação. 

A confusão iniciou-se depois que uma equipe da Polícia Militar realizou uma abordagem ao motociclista que atua fazendo entregas para a farmácia da irmã do vereador. A moto estava sem retrovisor e o jovem não usava capacetes. A mulher  teria solicitado a liberação e a gravação de imagens sobre a situação teria motivado a prisão dela e de uma funcionária. Na sequência, o vereador chegou ao local e não lhe foi permitido também o registro de imagens e ele foi preso, algemado e colocado no camburão da PM.
Na data da prisão, a assessoria da Polícia Militar informou que, segundo a equipe do 1º Batalhão, que atendeu a ocorrência, a  motocicleta em questão estava sem lacre na placa, o condutor não estava com capacete e a moto também não tinha retrovisor.
 
Segundo a assessoria da PM, a dona da farmácia não acatou a solicitação feita pela equipe para que deixasse de filmar o rosto dos policiais envolvidos na ação. Não havia proibição quanto ao registro da abordagem.
A assessoria informou que como houve o desrespeito a preservação de direito de imagem, ela recebeu voz e prisão por desobediência. A funcionária dela, que também teria insistido, na gravação das imagens,  acabou detida por desacato. Pouco tempo depois o vereador chegou ao local com advogados e durante argumentação para tentar resolver a situação,  teria tentado agir com violência e acabou preso e algemado.
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