Todas as vítimas da ‘Chacina do Cristo Rei’, registrada na noite de quarta-feira, 13, na Cohab Cristo Rei, na cidade de Várzea Grande receberam disparos na cabeça. No local do crime foram recolhidas cápsulas de armamento de espingarda calibre 12 e pistolas 380 e 9 milímetros. A informação é da delegada Juliana Chiquito Palhares, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Questionada quanto a ação de um grupo de extermínio, a delegada pondera que ainda é precoce afirmar, mas não descarta nenhuma possibilidade nas execuções de W.O.F., de 17 anos, de Vinicius Silva Miranda, de 24 e de Márcio Melo Souza, de 18 anos.
Um jovem, identificado como A.C.S., de 18 anos, conseguiu escapar dos disparos, no entanto, ao pular o muro da residência para fugir, terminou quebrando a perna. Por causa da gravidade do ferimento, foi levado para o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande, onde permanece internado após ser submetido a uma intervenção cirúrgica.
“Pela dinâmica e pela quantidade de disparos descartamos um caso de latrocínio. Quem foi ao local agiu com esse intento, o de matar. Trata-se de uma execução. Não sei ainda se todas as pessoas eram os alvos ou se morreram por estar no mesmo local. Ainda é ´precoce dizer se trata-se da ação de um grupo de extermínio ou se existe conexão com outros crimes registrados na cidade de Várzea Grande. Iremos apurar todas as hipóteses”, disse ao
Olhar Direto.
Ainda conforme a delegada, informações preliminares apontam que o autor do crime chegou ao local em um veículo. “Alguns dizem que era prata e outros que era de cor preta, mas estamos investigando”. Ainda há informação de que os criminosos estivessem encapuzados, mas a polícia apura o que , de fato, aconteceu.
Segundo a delegada, a ideia é de que o único sobrevivente ao crime seja ouvido formalmente ainda hoje, apesar do estado delicado de saúde em razão da fratura que sofreu na perna. “Ele ainda está internado, mas temos a perspectiva para ainda hoje”.
O local onde as execuções foram registradas trata-se de uma residência. O proprietário da residência não estava na propriedade e suspeita-se de que a casa servia para ‘reuniões’ de usuários de drogas.
Palhares confirmou ao
Olhar Direto que ainda há relatos de que as vítimas possuem algum histórico criminal.