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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Ezequiel Fonseca diz que o PP não participará mais do governo Pedro Taques

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Ezequiel Fonseca (PP)

Ezequiel Fonseca (PP)

O deputado federal Ezequiel Fonseca, presidente estadual do Partido Progressista (PP), afirmou que o PP está fora e não deve mais voltar a participar da gestão do governador Pedro Taques (PSDB). A declaração foi dada ao Olhar Direto durante entrevista exclusiva na tarde desta quarta-feira (16).


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O deputado informou, inclusive, que já havia recusado um convite do governador para assumir uma secretaria. Um dos principais motivos para a saída dos progressistas foi a ausência de repasses para a região oeste do Estado, onde Ezequiel possui maior influência e de onde saem as cobranças de eleitores indignados com o não cumprimento de promessas eleitorais:

“Eu não posso mais andar na minha região. Desde o governo Silval que nós temos pedido recursos para o oeste do estado, tanto eu quanto o Português e o Azambuja [deputados da região no governo Silval] pedíamos pela reforma das estradas e melhoria das condições de infraestrutura, mas não fomos atendidos e com o Taques foi a mesma coisa”, disse.

Além da falta de verbas, Ezequiel também criticou o não pagamento dos hospitais públicos em Cuiabá e classificou como “um caso sério” a situação atual das unidades de saúde. Conforme o progressista, o governo parou por conta de decisões erradas tomadas nos últimos meses.

O PP é o principal partido que compõe a base aliada do futuro prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB). A aliança firmada neste pleito, formada por partidos de oposição ao governo estadual pode ser reproduzida nas eleições de 2018. Nos bastidores, o nome do senador Wellington Fagundes (PR) já está sendo trabalhado para concorrer ao governo do estado contra Pedro Taques. 

Secretariado “técnico”

Na última sexta-feira (11), Ezequiel já havia criticado ações tomadas por Taques durante o governo. Para ele, um dos motivos que teria feito com que a administração estagnasse foi a nomeação de um secretariado predominantemente “técnico”.

“Só técnico não funciona, não porque eles não saibam, mas porque é preciso ter dentro de uma administração o perfil técnico e o perfil político, aquele que sabe fazer e aquele que sabe ouvir. E nós esperamos que se colocarem mais políticos no meio, o governo vai começar a andar”, disse.
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