Os servidores do ensino público de Mato Grosso aprovaram estado de greve durante assembleia realizada na última terça-feira, 20. A medida, de acordo com o Sindicato dos Servidores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep). A medida mobiliza a todos e todas profissionais para assegurar a luta pela campanha salarial (data base em maio).
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Os trabalhadores ainda se manifestam contrários a reforma da Previdência. O presidente do Sintep/MT, Henrique Lopes do Nascimento, destacou que “o momento é de construir a solidariedade da classe trabalhadora para a unidade da luta de homens e mulheres, do setor público e privado, do campo e da cidade, ativos e inativos, de todas as centrais sindicais, numa ação solidária em “defesa de direitos sociais”.
Henrique Lopes lembrou ainda sobre a mobilização do dia 15 de março, que foi 'puxada' pelos trabalhadores da educação.
"Todos devemos nos unir para fortalecer a causa dos/as trabalhadores/as. Na educação mandamos um recado claro ao governo, de que não vamos aceitar aqui no estado PEC do Teto dos Gastos, a Reforma da Previdência e não vamos aceitar que não seja realizado Concurso Público e, muito menos que não seja respeitada a política da Dobra do Poder de Compras”, conclui.
O Sindicato cobra ainda o cumprimento nas redes municipais, da garantia do pagamento do Piso Salarial Nacional (Lei 11,738/2008). No estado, a campanha salarial exige a integralidade da Lei 510/2003, com a garantia da negociação feita em 2016, para que não comprometa a dobra do poder de compra.
Mato Grosso possui hoje cerca de 750 escolas da rede estadual e cerca de 40 mil trabalhadores ligados à educação.
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Procurada, a assessoria da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), não irá se manifestar quanto ao estado de greve.