A Polícia Militar (PM) instaurou inquérito para investigar qual o envolvimento do major da 3ª Companhia da PM, Fabiano Roosevelth Escolástico, na morte do estudante Renan Luna, 22, atingido por uma bala perdida na madrugada de domingo (9). O jovem foi atingido por uma bala perdida na cabeça durante uma festa universitária na cidade de Nova Xavantina (607 km de Cuiabá). A ocorrência culminou na prisão de três pessoas.
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Em nota, a instituição informou que a apuração ocorrerá a partir de depoimentos dos policiais militares e dos demais envolvidos, de testemunhas, além de laudos periciais e outros recursos que forem considerados necessários ao esclarecimento da ocorrência. O procedimento apontará se a morte de Renan foi causada por disparos feitos da arma do policial ou de criminosos com quem ele trocou tiros no local.
As primeiras informações apontam que o militar tentou deter suspeitos por tráfico de droga em um banheiro. Na ocasião, segundo ele, os suspeitos reagiram e deram início a uma confusão generalizada. Dois dos três homens abordados teriam conseguido fugir e buscar reforço com comparsas, que, sob ameaças, exigiam a liberação do acusado.
Diante da situação, o rapaz conseguiu fugir, mas seus amigos teriam continuado acuando Fabiano, que realizou alguns disparos, que segundo ele, foram para o chão. O major informou acreditar que o disparo não tenha partido de sua arma. Além da investigação pela Corregedoria, o caso também será averiguado pela Polícia Civil.
Renan é filho do empresário Vando Luna, dono da loja Luna Modas e neto do fazendeiro João Luna. A família é de Reginópolis (SP) e o corpo do jovem será transladado para Bauru (SP), onde será velado e sepultado. Até o início da manhã, o corpo permanecia no local, aguardando a chegada da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
