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Terça-feira, 30 de abril de 2024

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“Eu não vou deixar virar palanque político”, afirma Botelho, sobre novos pedidos de CPIs na Assembleia

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

“Eu não vou deixar virar palanque político”, afirma Botelho, sobre novos pedidos de CPIs na Assembleia
Tentando evitar que decisões sejam tomadas em momento de forte emoção, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (PSB), revelou que trabalha contra os pedidos de criação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), por considerar ser alto o risco de que se transformem em palanques pré-eleitorais.

 
“Eu não vou deixar virar palanque político, na Assembleia. Por isso, estou segurando as coisas na base do diálogo, para que os deputados discutam com calma, com muita paciência”, afirmou ele, na noite desta segunda-feira (15), pouco depois de apresentar o Prêmio GW 100, no auditório do Gran Odara Hotel, na região Oeste de Cuiabá.

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Para o presidente da Assembleia, há muita paixão e pouca lucidez nos debates propostos. “Não se deve fazer nada no calor da emoção. E, depois, com equilíbrio, vamos desarmar os espíritos e decidir com calma; ter muita lucidez na hora de tomar essas decisões”, propôs Botelho, conhecido por seu estilo moderado.
 
Uma foi requerida pela deputada Janaína Riva (PMDB), a CPI dos Grampos Telefônicos, para investigar possíveis fraudes em determinados pedidos de escutas telefônicas em Mato Grosso, após denúncia do Fantástico. E outra seria para investigar a suposta compra de pareceres do Tribunal de Contas do Estado (TCE) em favor de contabilidade da gestão de 2014 do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
 
“Não é momento de CPI do TCE nem de CPI dos Grampos. Temos que discutir melhor questões do futuro de Mato Grosso. Não é momento de abrir nenhhuma CPI”, ponderou o chefe do Poder Legislativo.
 
Eduardo Botelho recordou que, nos últimos dois anos, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso passou por cinco Comissões Parlamentares de Inquérito. Foram realizadas as CPIs das Obras da Copa do Mundo de 2014; Organizações Sociais de Saúde (OSS); da Renúncia e Sonegação Fiscal; dos Frigoríficos; e do Ministério Público do Estado (MPE). Ele entende que todas prejudicaram os trabalhos cotidianos, no Edifício Dante Martins de Oliveira.
 
“Vamos discutir profundamente e ver se há fundamento para se pedir CPIs. Estou pedindo calma aos nobres deputados. É essencial cautela e sensatez para os deputados, para que possam discutir friamente e não no calor da emoção”, resumiu Botelho.
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