O vice-presidente da Assembleia Legislativa, Gilmar Fabris (PSD), defende alteração na lei que rege o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) para possibilitar o uso de parte dele na saúde pública. Para ele, é importante um diálogo entre Executivo, Legislativo e produtores nesse sentido.
Leia mais:
-Bancada quer reunião com Pinheiro e Taques para definir entre pagar dívidas dos Hospitais Regionais ou equipar novo PS
-Proposta de socorro para saúde com taxação do diesel viabilizaria R$ 300 milhões de verba
“Uma proposta que pode ser feita é destinar 80% do valor para estradas, 15% para a saúde pública e 5% para a habitação. Assim atenderemos as demandas das Prefeituras Municipais para ampliar a estrutura de atendimento da saúde pública. Isso depende de muito diálogo e disposição política, o que não falta ao governo do Estado e ao Legislativo”, afirmou Gilmar Fabris.
Para ele, dessa forma seria possível os municípios e o Estado atuar em conjunto para atender as demandas do SUS (Sistema Único de Saúde), o que envolve procedimentos de atendimentos médicos, cirúrgicos e baixa e alta complexidade.
A ideia é similar a um projeto de lei apresentado em 2015 pelo deputado licenciado Wilson Santos (PSDB), que atualmente está a frente da Secretaria de Estado das Cidades. Para o tucano, caso essa alteração tivesse sido feita naquele ano, a atual crise na saúde poderia ter sido evitada.
O Governo do Estado acumula um atraso junto aos municípios, dívidas com instituições filantrópicas e hospitais regionais que ultrapassariam R$ 300 milhões. Os dados exatos da dívida do Estado na saúde não foram divulgados até o momento pela Secretaria de Estado de Saúde. Com pagamentos irregulares, vários hospitais estão com atendimento comprometido devido a falta de insumos básicos.