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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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CANDIDATO DA OPOSIÇÃO

Zeca Viana diz que eleição de Taques foi “um erro” e aposta em candidatura de Mauro Mendes em 2018

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Zeca Viana diz que eleição de Taques foi “um erro” e aposta em candidatura de Mauro Mendes em 2018
Um dos líderes da atual oposição em Mato Grosso, o deputado estadual Zeca Viana (PDT), que participou ativamente da campanha que elegeu o governador Pedro Taques (PSDB) – à época seu correligionário -, classificou a indicação de Taques para o comando do Estado como “um erro”. Confiante de que o tucano não irá se reeleger, Zeca disse, ainda, que aposta no ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), para ocupar o cargo a partir de 2019.


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“O Mauro só não é governador se ele não for candidato, a eleição está na mão dele. Se ele não estiver no palanque com o governador [Taques] ele é nosso candidato. O que me interessa é corrigir esse erro de 2014”, disparou o deputado.

Mendes, que no momento faz parte da base de apoio do governador, sempre negou com veemência a disputa de algum cargo eletivo à frente da oposição de Taques.

No entanto, com as recentes mudanças no cenário político, desencadeadas pela crise interna do PSB – partido de Mauro Mendes -, ventila-se que o empresário vá se filiar ao Partido Progressista, de Blairo Maggi, cujo presidente da sigla, o deputado federal Ezequiel Fonseca, anda permeia entre base e oposição.

“Nós temos vários nomes [de candidatos], mas na política que se prega por aqui, é melhor ficar camuflado, porque se colocar o nariz de fora toma chumbo grosso. Nós temos feito reuniões com vários partidos, estamos praticamente definidos. Os partidos de oposição estão se unindo. Eu, inclusive, prego que não podemos ter dois candidatos na oposição, nós temos que estar unidos. PMDB, PR, PP – que está independente justamente pela insegurança do Blairo, mas o presidente já disse que não anda com a situação”, afirmou Zeca Viana.

De acordo com o pedetista, cerca de 15 partidos já estão se articulando nessa frente contra a candidatura tucana. Sem dar certeza, Zeca apenas confirmou os nomes que já vinham sendo cogitados pela mídia local há algum tempo: do senador Wellington Fagundes (PR) e do atual presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), o conselheiro Antonio Joaquim.

O deputado, por sua vez, afirmou que está propenso a disputar uma vaga no Senado no ano que vem. Mas assumiu que abre mão de sua eventual candidatura, caso isso signifique indicar um nome com mais peso para derrotar Pedro Taques.

“Candidatura majoritária não é da pessoa, ela tem que ser de consenso dentro do grupo. É obvio que eu tenho o desejo de ser candidato ao Senado, não escondo isso, mas vai depender da composição lá na frente. Se eu tiver que abrir mão em nome do consenso não vejo problema, porque o meu maior objetivo é a mudança desse governador”, pontuou. 
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