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Empossado, Mauro diz que absoluto descontrole mergulhou MT em uma das piores crises; veja

01 Jan 2019 - 16:35

Da Redação - Vinicius Mendes / Da Reportagem Local - Érika Oliveira e Carlos Dorileo

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Empossado, Mauro diz que absoluto descontrole mergulhou MT em uma das piores crises; veja
O governador eleito Mauro Mendes (DEM) assume neste 1º de janeiro de 2019 o comando do Poder Executivo de Mato Grosso. A solenidade foi iniciada na Assembleia Legislativa, onde é assinado o termo de posse, em seguida ele recebe a faixa do governador Pedro Taques (PSDB) no Palácio Paiaguás e ao final ele empossará seus secretários.

 
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Mauro Mendes é o 56° governador do Estado de Mato Grosso, conquistando a cadeira de comandante do Palácio Paiaguás com 840.094 mil votos no pleito realizado em outubro de 2018.

​“Agradeco a todos. À população, a Deus, acima de tudo.  Nós vamos trabalhar, trabalhar muito para entregar um Estado muito melhor do que estamos recebendo”, disse Mauro Mendes em rede social minutos antes de iniciar a solenidade de posse.



Acompanhe a cerimônia:

20 h
- Leia aqui a íntegra do discurso de Mendes:

"Cumprimento ao general Rezer, comandante da 13º Brigada aqui do Estado, cumprimento ao procurador Mauro Curvo, procurador geral de Justiça de Mato Grosso, cumprimento a todos os demais procuradores. Por ter sido o mais votado será o próximo procurador geral do Estado de Mato Grosso. Cumprimento ao conselheiro Domingo Neto, presidente do Tribunal de Contas do estado de Mato Grosso e Clodoaldo Queiroz, defensor público do Estado de Mato Grosso, e não poderia deixar de cumprimentar, não por último e não menos importante, a toda a minha família aqui presente.

Minha esposa,  Virginia, meus filhos Luís Antônio, Ana Caroline, pequena Maria Luiza, minha sogra e todos os demais aqui presentes, meus irmãos, minhas cunhadas, todos aqueles que vieram nesse dia para nos prestigiar um momento tão importante da nossa história. Diante de vocês, diante de todos que aqui estão e certamente diante de Mato Grosso, diante das autoridades, eu venho aqui hoje prestar o juramento e tomar posse na condição de governador com absoluta consciência dos desafios que nós teremos que enfrentar nos próximos quatro anos. Falamos muito sobre isso durante a campanha, uma campanha que foi pautada pela verdade, pela simplicidade na comunicação, porque é isso que cada vez mais o cidadão espera dos agentes públicos.

O Brasil caminha para um momento histórico, talvez um pouco delicado da sua história. Agora há pouco, acabou de tomar posse no Palácio Central, o homem que há um ano atrás, se algum de nós aqui ousasse dizer que ele seria o próximo presidente, seria objeto de chacota. O tempo passou e hoje Jair Messias Bolsonaro é o presidente desse país, vindo de um clamor muito acima daquilo que muitos de nós pudéssemos imaginar. Ele traz,  certamente, uma mensagem muito clara que a população brasileira está cansada da velha forma de fazer política, mas acima de tudo, ela está cansada dos poucos resultados que o poder público tem entregue ao cidadão. Nós, cidadãos brasileiros, sabemos que todos aqui presentes, que nosso país e nosso Estado não é diferente, temos uma das mais altas cargas tributárias do nosso planeta. Em contramão, temos serviços públicos que estão de,  longe, à altura daquilo que o estado brasileiro cobra de todos nós cidadãos. E aí meus amigos é preciso compreender o que está acontecendo nesse país, encontrar os caminhos para que nós possamos dar respostas claras e objetivas, esse é o grande desafio que há e está  por vir.

Todos aqueles que tiverem oportunidade de exercer um cargo na vida pública e na gestão pública, mas só sobre os ombros do executivo que cabe essa responsabilidade, cabe ao senhores parlamentares federais, estaduais, tomar as medidas corretas, não chamo de medidas duras, mas de medidas corretas para que nós possamos colocar esse pais novamente no trilho que ele precisa seguir. Se nós não tivermos a compreensão, a grandeza e acima de tudo, a coragem de fazer aquilo que precisa ser feito, nós estaremos condenando esse país em pouco tempo, ao maior fracasso da sua história e eu tenho certeza que nós não queremos fazer parte disso, queremos dar a nossa contribuição para que nós possamos em conjunto, porque as decisões não são simples, as soluções não são fáceis, teremos que ter alguns bons debates, mas teremos que fazer aquilo que é necessário para recuperar a capacidade do estado brasileiro e acima de tudo, do estado de Mato Grosso de cumprir o seu papel, perante o cidadão.

Todos aqui presente conhecem a dura realidade desse estado, não precisaria,  aqui, traduzir os números de um governo que termina nesse momento e que foi para todos nós uma grande incógnita e ao final uma grande interrogação do que poderia ter cumprido. O Governo do Estado de Mato Grosso,  hoje,  em contrapartida o que aconteceu na instituição privada, números que certamente envergonha todos nós, salários atrasados, fornecedores a meses sem receber, prefeitos sem receber a verba obrigatória, principalmente na área da saúde. Colapso nos nossos hospitais regionais...Esses são apenas alguns números e alguns, não mais indícios, mas formas claras de perceber que algo muito errado esta acontecendo no nosso estado. Em contrapartida,  o PIB que são todas as riquezas produzidas nesse estado nos últimos 10 anos, triplicou no estado de Mato Grosso, como que nós fomos capazes de produzir tantas riquezas.

Não queremos transformar Mato Grosso apenas no grande produtor das comodites agrícolas tão importantes e que dá a todos nós, brasileiros que aqui vivemos, orgulho. Possamos até não ser membros do agronegócio mato-grossense, mas todos nós temos que nos orgulhar e reconhecer o que esse importante setor da nossa economia tem feito ao nosso estado, mas certamente precisaremos fazer alguns bons debates sobre o modelo de que vai permear as relações, estado e iniciativa privada, nos próximos anos. Não é justo que falemos do agronegócio sem falarmos de outros setores também, o comércio, a indústria, os programas de incentivos fiscais, certamente todos serão objetos de uma análise sobre a ótica do maior e melhor interesse público. Não podemos falar de tributação, de elevação de receitas se nós não formos capazes de compreender que o problema nesse estado nos últimos anos não foi a falta de receita, mas foi o absoluto descontrole dos recursos que nos levou, nos mergulhou na crise nos últimos 20 anos.

Mato Grosso não convivia com atraso de salários a mais de vinte anos e, agora, nós temos que passar por isso e por tantos outros fatores que não cabe aqui nesse momento elencar que, como já dito, certamente não orgulha e não é compatível com a realidade econômica e com esse estrondoso, magnifico e louvável crescimento do PIB nos últimos anos. Teremos que fazer alguns enfrentamentos necessários, mas para que eles possam produzir os resultados, equilibrar e recompor o dever desse estado de cumprir com o seu papel. Aos nossos poderes: Legislativo, Judiciário, quero dizer a todos que precisaremos muito do apoio e da compreensão de cada um de vocês. Precisamos novamente reestabelecer um clima de paz, de confiança, não podemos fazer entre nós ou gastar entre nós energias tão caras quando nossos principais inimigos não estão entre nós. Nossos maiores inimigos estão aí fora que é essa desigualdade e principalmente a péssima qualidade de serviço público que o estado de MT entrega para os cidadãos em diversas áreas. Não existe meus amigos uma área sequer, recebi há poucos dias um trabalho da nossa área de transição e não houve nenhuma delas que chegasse até nós e apresentasse um resultado,  minimamente, razoável para que nós pudéssemos ficar tranquilos com alguma dessas áreas. A grande maioria nos apresentou um cenário de desafios, um cenário que vai exigir dos nossos secretários que daqui a pouco iremos empossar um desafio muito grande que precisara ser compartilhado com o poder legislativo, que precisara ser compartilhado com o poder judiciário, que precisaremos muito do apoio do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso.

Precisaremos de cada empresário e de cada empreendedor desse estado porque nós precisamos fazer aquilo que é melhor para esse estado, precisamos reestabelecer esse clima de confiança, precisamos criar essas conexões para que esse grandes inimigos que nós temos, que é a falta de infraestrutura, de logística, de desigualdade, de política igualitária, condições de escolas que estão muito aquém de toda essa apologia que nós fazemos a esse estado tão gigante e competente na sua atividade primária.

Precisaremos de cada servidor público aqui entre nós, temos cidadãos que representam segmentos que estão permeando os mais de 3 milhões de habitantes, mas para que nós possamos recuperar o estado de MT é muito importante que cada um compreenda o seu papel, não há de se imaginar que exista um salvador da pátria, que apenas com leis aprovadas por essa casa iremos resolver o problema, não há que se imaginar que apenas medidas tomadas pelo executivo, sozinhas serão capazes de resolver todos os nossos problemas, mas se cada um de todos nós poderes, cidadãos, empresários, empreendedores, servidores públicos, se todos nós compreendermos o nosso papel e cada um fizer a sua parte, eu tenho certeza que esse estado vai continuar crescendo, se desenvolvendo e sendo aquilo que ele sempre foi nos últimos anos, um orgulho para o nosso país porque tem sido um dos estados que mais cresceu e mais contribuiu com a balança comercial brasileira.

A mim, caberá o importante papel de chefiar o executivo, eu afirmo aqui aquelas poucas palavras que eu disse no nosso juramento, lealdade à nossa constituição, a nossa lei, a Deus e a todos os princípios da administração pública para que juntos possamos fazer aquilo que sonhamos aquilo que queremos por MT e por todos mato-grossenses, muito obrigada, boa tarde a todos.


17h57 - Em sequência, Mauro Mendes recebe a faixa de governador das mãos de Pedro Taques (PSDB). A cerimônia foi rápida e Taques não deu declarações.

17h49 - Mauro Mendes chega ao Palácio Paiaguás , em continuidade à cerimônia de posse.

17h39 - O deputado estadual Eduardo Botelho encerra a solenidade na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

17h36 - Ao final de seu discurso, Mauro afirmou que será necessário um esforço de todos os três poderes e da população para que o Estado consiga se reerguer. “Precisaremos de cada cidadão e cada servidor público, para que possamos recuperar o Estado. É muito importante que cada um cumpra seu papel, não há que se imaginar q existe Salvador da pátria”.

17h33 - “Mato Grosso não convivia com atrasos de salário há mais de 20 anos, e agora nós temos que passar por isso e por tantos fatores que não cabem elencar, mas que não orgulham e não são compatíveis com a realidade econômica e com este estrondoso e louvável crescimento do PIB nos últimos”, disse o governador.

Completou dizendo ainda: "Todos aqui presente conhecem a dura realidade desse Estado, não precisaria aqui traduzir os números de um governo que termina nesse momento e que foi para todos nos uma grande incógnita e ao final uma grande interrogação do que poderia ter cumprido. O governo do Estado de Mato Grosso hoje em contra partida o que aconteceu na instituição privada, números que certamente, envergonham todos nós, salários atrasados, fornecedores a meses sem receber, prefeitos sem receber a verba obrigatória, principalmente na área da saúde, colapso nos nossos hospitais regionais, esses são apenas alguns números e alguns, não mais indícios, mas formas claras de perceber que algo muito errado esta acontecendo no nosso estado. Em contrapartida o PIB que são todas as riquezas produzidas nesse estado nos últimos 10 anos, triplicou no estado de Mato Grosso".

Disse ainda que "o problema não foi falta de receita, mas o absoluto descontrole das despesas, que nos mergulhou em uma das piores crises vividas pelo Estado. Mato Grosso não convivia com atraso de salarial há mais de 20 anos”, disse.

17h30 - Durante seu discurso, Mauro é aplaudido ao destacar a necessidade de revisar a tributação do agronegócio no Estado

17h23 - O novo governador cita que a eleição de Bolsonaro reflete um clamor do povo. “Venho tomar posse como governador, com consciência de todos os desafios. Eu disse isso durante a campanha, uma campanha baseada na verdade, é isso que esperam dos agentes públicos. O Brasil caminha em um momento delicado da sua historia, agora a pouco tomou posse um presidente que, uns anos atrás se algum de nós ousasse dizer que ele seria presidente, seria alvo de chacota. O tempo passou e hoje Jair Messias Bolsonaro é presidente, vindo de um clamor que é muito acima do que pudemos imaginar, manda uma mensagem de que a sociedade brasileira esta cansada da velha política e nosso estado não é diferente”.

17h21 - Mauro inicia seu discurso.

17h12 - “Talvez esteja aí, Mauro Mendes, seu maior desafio. Debater e encontrar soluções. Momento eleitoral já passou. As pessoas elegeram o senhor para que façamos a melhor gestão da história. Política alicerçada na ética”, afirmou. “Temos de aumentar a arrecadação, diminuir as despesas e combater a corrupção”, continuou Botelho.

17h06 - “É a posse do nosso governador para os próximos quatro anos, nosso amigo e companheiro partidário, Mauro Mendes. Um dia auspicioso. Nós estamos aqui, governador, vice, deputados eleitos para que possamos fazer o que fazemos de melhor, lutarmos pelo povo mato-grossense”, diz Eduardo Botelho em discurso.

17h01 - Mauro Mendes e Otaviano Pivetta assinam o termo de compromisso e o presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (DEM) os declara governador e vice-governador, respectivamente.

16h56 - Mauro Mendes acaba de realizar o juramento de termo de compromisso de posse. Na sequência, é a vez de Otaviano Pivetta.

16h54 - O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho, pede que Mauro e Pivetta entreguem as declarações de bens dos empossados.

16h46 - Com exceção do presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Carlos Alberto Alves da Rocha, todos os chefes de Poderes se fazem presentes no ato de posse. Rocha é representado pelo desembargador Orlando Perri.

16h45 - É iniciada a solenidade na Assembleia Legislativa




Mauro Mendes passou as últimas semanas do ano passado estudando e elaborando balanços e relatórios para diagnosticar a real situação de Mato Grosso. De acordo com Mauro Mendes, a crise financeira na qual o Estado está mergulhado exige uma redução rígida das despesas.
 
O governador afirmou que uma das primeiras atitudes a serem tomadas para reduzir as despesas é a diminuição das 24 secretarias da gestão anterior para 15, além do corte de mais de três mil cargos, entre comissionados, contratados e de função gratificada.
 
Mauro destacou que a principal missão dos novos secretários será o de colocar em prática as medidas necessárias para equilibrar as contas do Estado - por meio de uma política de redução de despesas e incremento de receitas - e de melhorar os serviços prestados ao cidadão.



Mauro Mendes
 
Mauro exerceu o cargo de prefeito de Cuiabá, sendo eleito em 2012. Cumpriu integralmente os 4 anos de gestão e deixou a prefeitura com a aprovação de 81% da população.
 
Antes, em 2008, disputou as eleições para prefeito de Cuiabá e, em 2010, concorreu ao comando do Estado contra o ex-governador Silval Barbosa.
 
Foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), do Sesi e Senai no período de 2007 a 2010, chegando a ser vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
 
Formou-se em engenharia elétrica na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), onde militou no movimento estudantil, sendo presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) de 1984 a 1985.
 
Empresário, fundou a empresa Bimetal Indústria Metalúrgica Ltda. em 1989, que se transformou no Grupo Bipar, composto por outras empresas.
 
Mauro Mendes Ferreira nasceu em Anápolis (GO) e mudou-se para Cuiabá aos 16 anos. Ele é pai de três filhos (Ana Carolinne, Luis Antônio e Maria Luíza) e esposo da economista e empresária Virgínia Mendes.
 
Otaviano Pivetta
 
Natural de Caiçara (RS), Otaviano Olavo Pivetta reside em Lucas do Rio Verde desde 1983, onde liderou o processo de desenvolvimento municipal, incentivando o empreendedorismo, o cooperativismo e a formação de cadeias produtivas, fortalecendo o agronegócio e gerando emprego e renda.
 
Empresário, produtor agropecuário, pai de seis filhos e avô de três, o vice-governador Otaviano Pivetta exerceu o cargo de prefeito de Lucas do Rio Verde por três mandatos cumpridos integralmente. Obteve alta aprovação popular e seu modelo de gestão focado em resultados se tornou referência em todo Brasil.
 
Em 2005, Pivetta assumiu a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural, no governo Blairo Maggi, se destacando pela criação dos consórcios intermunicipais, modelo de gestão que deverá ser fortalecido neste novo governo como forma de envolver os municípios no processo de desenvolvendo estadual focado na redução das desigualdades regionais.
 
Em 2006, elegeu-se deputado estadual levando a educação como seu principal lema. Também trabalhou de forma intensa contra a falta de transparência da Assembleia Legislativa à época.
 
Em 2012, durante seu último mandato como prefeito de Lucas do Rio Verde, o município foi premiado nacionalmente pela excelente gestão de recursos públicos, por possuir um dos mais modernos serviços de controle e pela aplicação destes recursos a favor dos cidadãos.
 
Em 2018, Otaviano Pivetta reeditou a parceria com o empresário Mauro Mendes para, na condição de candidato a vice-governador (eleito com mais de 840 mil votos) reestruturar o Estado, tornar mais eficiente a máquina pública e viabilizar um novo modelo de desenvolvimento para Mato Grosso.
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