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Domingo, 28 de abril de 2024

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SÉCULO XX

Revivendo a História: a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial

Foto: Reprodução

Revivendo a História: a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial
Apesar de ser um país pacífico neste quesito, o Exército Brasileiro já participou de alguns conflitos durante sua história. Alguns foram muito marcantes para a geopolítica sul-americana como a Guerra da Cisplatina, que acabou dando origem ao Uruguai. Já outros conflitos, foram respostas a tentativas de invasão por parte dos europeus, como a luta contra os holandeses e franceses no período colonial.


O século XX, porém, se iniciou com duas grandes guerras que fizeram milhares de vítimas e envolveram vários países em todos os continentes. Embora a Primeira e a Segunda Grande Guerra tenham se iniciado em território europeu, países como Estados Unidos e Brasil não se mantiveram neutros durante todo o combate e, com isso, participando ativamente das duas guerras.

Evidentemente que a participação estadunidense foi mais decisiva para o desfecho das duas guerras, sobretudo na Segunda Guerra Mundial. Porém, o que poucas pessoas têm conhecimento é que o Brasil, através da FEB (Forças Expedicionárias Brasileiras) também participou ativamente de missões que foram de suma importância, sobretudo na liberação da Europa na fase final do conflito.

Vamos, de início, explicar como o Brasil entrou na guerra contra as forças do Eixo.

1942: Ataques a navios brasileiros fazem o país entrar e guerra

Inicialmente, assim como foi na Primeira Guerra Mundial, o Brasil adotou uma postura diplomática neutra, sem escolher nenhum dos lados que estavam envolvidos diretamente no combate. Entretanto, um incidente mudaria tudo.

Em agosto de 1942, nada menos que cinco navios foram torpedeados e afundados na costa brasileira, entre Sergipe e Bahia, pelo submarino alemão U-507, sob o comando do capitão Harro Schacht. O fato fez com que a opinião pública pressionasse o governo para que houvesse a quebra da neutralidade brasileira.

Assim foi feito. Ainda no mês de agosto, o então presidente, Getúlio Vargas, declarou guerra às potências do eixo. Mas o envio de soldados aos front de batalha, só ocorreria no ano seguinte.

A FEB no front de batalha para a liberação da Itália

O destacamento de soldados brasileiros enviados à guerra estavam vinculados às Forças Expedicionárias Brasileiras, criadas em 13 de novembro de 1943 com o objetivo especial de ir para o front de batalha na Europa ao lado das potências aliadas: EUA, Inglaterra e União Soviética. Os soldados da FEB, que eram cerca de 25 mil, lutaram na Itália, em regiões estratégicas e altamente fortificadas pelas forças do Eixo.

A batalha mais importante foi, certamente, a de Monte Castelo. Essa etapa da guerra foi fundamental para que os soldados aliados conseguissem expulsar os invasores do território italiano. O número de mortos dos soldados brasileiros chegou a 443, mas as operações comandadas pela FEB foram, em sua maioria, bem sucedidas.

Existe alguma possibilidade do Brasil se envolver em um novo conflito assim?

Sempre vão existir possibilidades do envolvimento de qualquer nação em conflitos de larga magnitude. A questão, porém, é que o Brasil tem adotado uma política diplomática bastante moderada, tendo uma boa relação com quase todas as nações do planeta, sobretudo a partir do século XXI, com a globalização dos mercados e o aumento do fluxo de pessoas.

Hoje, existe uma inserção muito maior de diversas culturas estrangeiras dentro do território brasileiro, isso cria um ambiente mais favorável a aproximação dos países, que tendem a sobrepujar qualquer sentimento de animosidade que possa gerar um conflito.  Além disso, existe a questão econômica, já que muitas empresas de origem internacional atuam no mercado brasileiro e movimentam a economia. Um exemplo disso são as empresas de casino online, que estão em franco crescimento no mercado de entretenimento brasileiro.

Muitas outras empresas internacionais de diversos setores, também atuam de forma contundente no mercado brasileiro, o que gera uma maior integração de produtos e também de emprego entre as nações envolvidas.

Portanto, se partirmos do pressuposto que as guerras são, em sua maioria, motivadas por questões econômicas e sociais, o Brasil firmou laços importantes, nos dois quesitos, com muitos outros países. Dessa forma, existem muito mais barreiras para impedir um conflito armado de grandes proporções hoje, do que no início do século passado.
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