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DESCARTADO PELO MEC

Mauro defende escolas militares e diz que ministro também adotou modelo quando comandou Ceará

26 Mai 2023 - 11:39

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Michel Alvim/Secom-MT

Mauro defende escolas militares e diz que ministro também adotou modelo quando comandou Ceará
Após a visita do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), o governador Mauro Mendes (União) voltou a defender o modelo de escolas cívico-militares implantada em diversos municípios nos últimos anos em Mato Grosso. A defesa foi em resposta à declaração do petista, que garantiu não ser uma estratégia do governo federal investir em tais modalidades de gestão escolar.


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Mauro pontuou, no entanto, que o próprio ministro lhe disse que, enquanto governador do Ceará, instalou diversas escolas cívicos-militares em seu estado.

“O mesmo modelo de escola cívico-militar que temos em Mato Grosso, o atual ministro da Educação já instalou em várias lá no Ceará, segundo ele mesmo me disse”, afirmou, em conversa com a imprensa, nesta sexta-feira (26).

“Problema que existe um outro modelo que foi tentado implantar pelo governo federal anterior e parece que o atual não concorda. Entretanto, aquilo que fazemos em MT o próprio ministro implantou”, completou.

A conversa privada com Mauro, no entanto, destoa com a declaração de Camilo durante coletiva a imprensa no Palácio Paiaguás, nesta quinta-feira (25). O ministro pontuou que evidências mostram que o modelo não traz melhorias para a Educação e citou que das 100 melhores escolas do país, 87 estão em seu estado e que nenhuma delas tem tal modelo implementado.

“A estratégia que estamos fortalecendo no MEC é de fortalecer o tempo integral, os cursos profissionalizantes, garantir a alfabetização na idade certa, que as escolas estejam conectadas, que os estudantes não abandonem as escolas”, afirmou.

Em outras oportunidades, Camilo disse que apenas 0,14% das 178 mil escolas brasileiras segue o modelo cívico-militar. Na execução orçamentária, conforme o ministro, de R$ 98,5 milhões destinados ao projeto, ainda no governo Jair Bolsonaro (PL), apenas 0,25% foram usados pelos estados e municípios.

O ministro ressaltou que estados e municípios terão autonomia para dar continuidade no projeto caso queiram. E com as escolas já criadas, o MEC irá discutir com os governadores e prefeitos para tomarem uma decisão conjunta sobre o que será feito. Mas, repetiu que o programa não é prioridade do atual governo.

O ministro ainda explicou que política de escolas cívico-militares foi criada por decreto, e diz que a educação precisa estar acima de qualquer questão ideológica.
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