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USO INDEVIDO DE VI

Presidente do PT condena politização do caso Edna, mas prevê 'impacto' com exoneração de servidora grávida

23 Jun 2023 - 16:54

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Assessoria

Presidente do PT condena politização do caso Edna, mas prevê 'impacto' com exoneração de servidora grávida
Presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Roffmann condenou uso político da investigação contra a vereadora petista, Edna Sampaio, que responde processo disciplinar na Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, por suposto desvio de finalidade da verba indenizatória (VI) destinada à ex-chefe de gabinete, Laura Natasha.


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Já em relação à possível exoneração da ex-servidora por estar grávida, Gleisi - que está em Cuiabá para debater as eleições municipais em Mato Grosso - disse que não tinha conhecimento completo da situação, mas avaliou que o caso pode gerar um impacto político na carreira da vereadora.

“Eu vi agora pelo jornal. Eu acho que não pode ter uma politização do caso e acho que tem que ser investigado dentro do processo legal. Estou falando de outro aspecto, onde você usa a investigação para política, então tudo tem que ser muito bem apurado. Obviamente que se tiver responsabilidade terá que responder, mas tem que ser apurado”, disse, durante coletiva à imprensa.

Ouvida pela comissão na tarde desta quinta-feira (22), a ex-chefe de gabinete, Laura Natasha, afirmou que nos quatro meses em que foi servidora comissionada da Câmara, repassou integralmente a VI que tinha direito para uma conta em nome de Edna. Além disso, revelou que os relatórios de uso da verba, tanto dela quanto de Edna, eram padronizados, já que, em momento algum, teve acesso aos comprovantes de despesas.

Tentando reverter a situação, Edna afirmou que o depoimento confirma o uso correto da VI, já que Laura confirmou a existência de um cartão de crédito que era usado para pagar pacotes de internet móvel e material para o gabinete.

Exonerada grávida

Gleisi, no entanto, evitou tecer comentários quanto a acusação de Laura, de que foi exonerada do cargo por estar grávida. No depoimento, a ex-servidora disse que Edna tomou a decisão de retirá-la do cargo, pois a gestação custaria muito ao seu mandato.

“Pode ser que no ponto de vista político tenha um impacto. Eu não sei as condições que isso aconteceu também, não quero fazer um julgamento precoce, estou vendo isso hoje no jornal, como vocês viram. Acho que a gente vai ter oportunidade de conversar com ela”, pontuou.
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