Um dia após viagem a Brasília, onde se reuniu com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), negou que tenha tratado sobre eventual apoio para candidatura ao Palácio Paiaguás, em 2026.

Leia também
Reunião entre Pivetta e Bolsonaro coloca vice-governador como possível candidato da 'direita raiz' em 2026

Refutando a pecha de “direita raiz”, Pivetta garantiu que a agenda foi apenas uma visita de cortesia, já que não conhecia pessoalmente o capitão da reserva, a quem apoiou nas últimas eleições presidenciais.

“Fui a convite da deputada Amália Barros e muito bem recebido pelo ex-presidente, foi uma honra conhece-lo pessoalmente, já que não o conhecia. Não teve nenhuma pauta oficial, já fui um crítico do deputado federal lá atrás e assistindo a trajetória política dele, me tornei um aliado. Fui eleitor nas duas eleições. Foi um encontro muito importante, por conhecê-lo pessoalmente”, afirmou, em conversa com a imprensa, nesta quarta-feira (8), ao deixar a Presidência da Assembleia Legislativa (ALMT).

Pivetta negou que tenha tratado sobre a possibilidade de ser o nome da “direita raiz” em Mato Grosso. “Sou do fazimento, gosto do resultado. Esse viés ideológico não me fascina, o que me faz continuar na vida pública é a construção de resultados”.

Neste sentido, o governador em exercício descartou qualquer desconfortou com o fato de ter sido apresentado a Bolsonaro pela deputada federal Amália Barros, do mesmo partido do senador Wellington Fagundes, pretenso candidato ao Paiaguás em 2026.

“Não tem nenhum problema, Amália é uma amiga, uma deputada que teve bons apoios na minha região, inclusive do meu irmão que foi prefeito de Nova Mutum (Adriano Pivetta). Goza da nossa simpatia e cumpre a missão dela como deputada federal. Somos próximos e é isso que permite nossa relação”, pontuou.