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SEM POLITIZAÇÃO

'Temos que respeitá-lo', afirma futuro presidente da Aprosoja sobre relação com Lula

27 Nov 2023 - 11:27

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Reprodução

'Temos que respeitá-lo', afirma futuro presidente da Aprosoja sobre relação com Lula
Prestes a assumir o comando da Aprosoja em Mato Grosso, o produtor Lucas Costa Beber afirmou que não é papel da associação politizar a defesa do agronegócio. Garantiu que a nova administração irá atuar tecnicamente e de forma a defender os interesses dos produtores, independentemente de quem estiver no comando do país. Sojicultor em Nova Mutum (264 Km de Cuiabá), Beber integra a lista de nomes que a CPMI do 8 de Janeiro pediu o indiciamento.


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Beber ainda declarou que apesar de forte resistência do setor em relação a Lula (PT), a Aprosoja precisa respeitá-lo como presidente da República. "Diálogo a gente faz naquilo que é necessário. Temos que respeitá-lo como presidente, mas o intuito da entidade não é político e sim técnico. As políticas são pensadas para a agricultura, então, vamos fazer o necessário para o produtor, independentemente de falar com o presidente ou não. Não vamos deixar de fazer algo para o produtor por conta de qualquer governo".

Nos últimos anos, com o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a associação foi duramente criticada por agir de forma política para apoiar a gestão e, posteriormente, o projeto de reeleição. O principal nome em meio a tal polêmica foi de Antônio Galvan, presidente na nacional da Aprosoja e que já comandou a unidade mato-grossense.

No mês passado, a CPMI do 8 de Janeiro pediu o indiciamento de Galvan, acusado de financiar e fomentar os ataques aos prédios dos Poderes no início do ano. Além disso, o produtor foi alvo de inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga fake news e ataques ao Poder.

Galvan e Beber, conforme relatório da CPMI, foram apontados pela Abin como líderes do Movimento Brasil Verde e Amarelo, que segundo a relatora agiram com o claro propósito de questionar a lisura do processo eleitoral e apoiaram a pauta golpista de intervenção militar pelas Forças Armadas.

Rusga com Fávaro

Em Mato Grosso, o ainda presidente, Fernando Cadore, se envolveu em polêmicas por conta de declarações contra o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), que apontou ligação da Aprosoja com os atos antidemocráticos desencadeados após a derrota de Bolsonaro.

Sobre a relação com o ministro, Beber também pregou cautela, garantindo que irá atuar sempre pelo benefício dos produtores associados.

"Ele é nosso atual ministro e tudo o que a Aprosoja precisar e for demanda dos produtores, vamos solicitar ao ministério. Nossa prioridade são os produtores e vamos trabalhar para atendê-los", declarou. 

Continuidade

Atual vice-presidente, Beber ressaltou que sua gestão será de continuidade da atual diretoria comandada por Cadore. Ressaltou, no entanto, que pretende focar na divulgação das boas práticas de produtores rurais na sustentabilidade e preservação do meio ambiente.

"Cada um tem uma personalidade, mas será uma gestão de continuidade. Sempre fomos muito alinhados e ele não abriu mão de que eu fosse vice. Temos uma forma de pensar muito parecida, então, é continuidade. Cada um tem uma personalidade, mas vou trabalhar da mesma forma", afirmou.

"Questão de sustentabilidade e meio ambiente é um foco que temos que ter, até por conta das exigências dos mercados internacionais, por isso temos que expandir a divulgação das boas práticas", pontuou.
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