Apesar de ter ocorrido de forma secreta, o senador Wellington Fagundes (PL) destacou que seguiu a orientação de seu partido e se posicionou contra a indicação do ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Flávio Dino, ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Embora não tenha deixado claro de como foi seu voto, Fagundes ressaltou que o PL tinha uma posição muito clara sobre o assunto e, durante uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi assegurado essa opinião.
Em vídeo publicado no Instagram mostra cortes de posicionamento feito pelo senador Magno Malta em que diz apenas votar contra, em seguida, aparece Wellington dizendo que endossa as palavras de seu colega de partido e lembra o posicionamento de seu partido.
Ele ainda compartilhou uma postagem feita pelo Diretório do PL em Mato Grosso onde o presidente, Ananias Filho, agradece o senador por se posicionar, mais uma vez, e seguir a orientação do partido, declarando voto não à Dino no Supremo.
O posicionamento do liberal nas redes reforça que está seguindo as direções do seu partido. Ele foi duramente criticado no ano passado, vaiado e chegou a ser chamado de melancia por bolsonaristas que entenderam que não estava seguindo as ideias defendidas pelo grupo.
Durante sessão realizada na quarta-feira (13), o plenário do Senado aprovou a indicação do senador licenciado e atual ministro Flávio Dino para assumir a cadeira de ministro do STF, que ficou vaga após a aposentadoria de Rosa Weber. A votação terminou com 47 votos a favor e 31 contrários.
Da bancada de Mato Grosso apenas Carlos Fávaro (PSD) se posicionou a favor de Dino. Ele que deixou o cargo de ministro da Agricultura para garantir a vitória do governo destacou que seu colega será um grande ministro e que Dino e Paulo Gonet, aprovado para ocupar a vaga de procurador-geral da República, serão importantes para o país nesse momento de pacificação.
“Dino será um grande ministro no Supremo e as pessoas vão se surpreender o tanto que esse homem é dedicado e competente”, ressaltou.
Jayme Campos (União) não se posicionou, mas quando Dino esteve em Cuiabá, destacou que ele era um homem pragmático e competente ao lembrar que conseguiu agendar uma reunião em menos de dois dias para discutir sobre a Segurança Pública do Estado. Ele ainda prometeu ser cabo eleitoral no Palácio da Alvorada para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pudesse escolhê-lo como membro do Supremo.
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