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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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ESTIAGEM

Em menos de um mês, 16 municípios de MT decretaram situação de emergência por falta de chuva

Foto: Daniel B. Meneses/Secom-MT

Em menos de um mês, 16 municípios de MT decretaram situação de emergência por falta de chuva
O período de seca e de temperaturas muito elevadas fez com que 16 municípios de Mato Grosso decretassem situação de emergência neste mês. 


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A medida foi adotada para mobilizar todos os órgãos a atuarem em conjunto e, com ajuda de voluntários, para amenizar o impacto da seca na saúde da população e, principalmente, na economia já que o regime hídrico impactou o setor da agricultura, agricultura familiar e na agropecuária, setores que são principais carros-chefes financeiros dessas cidades.

Levantamento feito pelas edições do jornal da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) publicadas em dezembro, mostra que as cidades que estão em alerta são: Santa Carmem, Santo Afonso, Nova Maringá, Bom Jesus do Araguaia, Novo São Joaquim, Itanhangá, Paranatinga, Jaciara, Porto dos Gaúchos, Nova Xavantina, Sorriso, Tabaporã, Diamantino, Porto Alegre do Norte, Araputanga e Canarana.

Algumas cidades também levaram em consideração dados levantados pelo Aproclima, programa da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) de monitoramento de dados climáticos, como Tabaporã.

De acordo com o decreto, entre setembro a dezembro de 2022, período de plantio de soja, houve precipitação de chuva acumulada de 1.054mm. No mesmo período deste ano, a cidade registrou apenas 509,8 mm, uma redução 52% da chuva acumulada, que impactou no plantio de soja.

Porto dos Gaúchos ressaltou que o impacto climático, além de afetar drasticamente a renda do produtor rural, causa efeito cascada resultado negativamente no comércio e demais setores da sociedade. Em comparação com o ano passado, a prefeitura contabilizou redução de 68% da chuva acumulada entre setembro e dezembro.

Entre o mesmo período, Paranatinga contabilizou 52,57% de chuva a menos em 2023.

Situação estadual

O presidente e vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputados Eduardo Botelho (União) e Janaina Riva (MDB), respectivamente, encaminharam um pedido para que o governador Mauro Mendes (União) decrete situação de emergência no Estado devido à seca e estiagem que castigaram a população e economia de Mato Grosso.

A medida está sendo adotada por vários prefeitos do interior para mobilizar todos os órgãos municipais a atuarem ações de ajuda, bem como convocação de voluntários, em programas para amenizar os impactos climáticos.

O governador Mauro Mendes adiantou que o governo vai adotar o contingenciamento das despesas programas para o início do próximo ano para evitar um possível colapso devido à uma previsão de queda de receita por causa do impacto da estiagem na produção da próxima safra.

De acordo com o governador, o Executivo ligou o sinal amarelo devido às estimativas negativas de perda de receita. Ele comentou que o governo já sabe que a safra de 2024 não vai superar a deste ano, em que houve registro de mais de 100 milhões de toneladas. Diante do cenário, o Executivo deve começar o ano de 2024 apertando os cintos.
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