O deputado estadual Júlio Campos (União) acredita que o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, e a primeira-dama do estado, Virginia Mendes, estarão no  palanque do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho, pré-candidato ao cargo de prefeito de Cuiabá.

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Ele lembrou que a pré-candidatura de Botelho nasceu do desejo da maioria dos filiados do União e de partidos aliados. Júlio diz que Garcia, que também queria encabeçar o projeto, entende a situação, já que foi presidente do União Brasil depois da fusão entre o DEM e PSL.

“Fui chamado no Palácio, conversei com o governador [Mauro Mendes] e expus meu ponto de vista e assim ele fez com todos os políticos que tem respaldo político. Ele entendeu que o melhor nome para disputar uma eleição difícil como vai ser, porque a eleição da capital é de dois turnos, nós precisamos levar nosso candidato do primeiro turno para o segundo e depois disputar com o nosso adversário principal a prefeitura”, comentou.

Sobre o apoio da primeira-dama, Júlio disse que ela está disposta a conversar com o deputado e ouvir suas propostas para o setor social. Ele destacou que o governador não teria escolhido Botelho se não tivesse o aval de Virginia.

“Não há nenhuma contestação da primeira-dama, aliás o governador do Estado não iria definir por Botelho se não tivesse ouvido a primeira-dama que é uma pessoa de muito prestígio popular em Cuiabá”, frisou.

União

O processo de escolha do pré-candidato a prefeito de Cuiabá provocou um racha no União Brasil. A escolha feita pelo presidente do partido, governador Mauro Mendes, deixou alguns aliados surpresos, já que ele havia dito que tinha preferência por Garcia, por ter sido o primeiro a procurá-lo demonstrando desejo em disputar o comando da capital.

Júlio destacou que todos precisam estar unidos no projeto para conseguir vitória na eleição e quebrar o histórico de que o nome defendido pelo governador não vence a disputa.

“Nós temos que estar unidos, se não tivermos unido, não tem como ganhar as eleições na capital, o que vem ocorrendo há anos”, disse.