Quarto maior colégio eleitoral de Mato Grosso, Sinop pode ter um inchaço de candidaturas de direita na disputa pela prefeitura. Esse inchaço, no entanto, não é visto como um problema para o atual prefeito, Roberto Dorner (Republicanos), que se diz de direita e pretende concorrer a um novo mandato à frente do Executivo.  

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Nesta semana, o gestor foi questionado se há possibilidade de esse “racha” entre nomes da direita impactar na sua campanha, já que ele deve disputar com outros nomes do mesmo espectro ideológico. Por enquanto, a candidatura mais cravada é da ex-prefeita Rosa Martinelli (PL). 

Além dela, Sinop pode ter concorrendo à prefeitura o próprio vice de Dorner, Dalton Martini, com quem ele rompeu em 2021 e o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (UNIAO), que ainda avalia com sua legenda se concorre ou não.  

Na avaliação de Dorner, o grande número de candidatos faz parte da democracia. Ele pontuou também que não lhe causa qualquer preocupação ter mais candidatos com o mesmo espectro que o seu. 

“Democracia é assim. Os candidatos são assim, nós respeitamos todos os candidatos que vierem contra nós. Estamos tranquilos. Democracia tem isso. E se vêm 10, 12, 15 candidatos, não tem problema. Cada um disputa suas propostas e é esse o processo democrático”, disse. 

Na entrevista, o gestor também fez um elogio a si próprio e disse que tem uma grande quantidade de partidos querendo apoiá-lo, inclusive da esquerda. 

“Hoje todos os partidos querem apoiar Roberto Dorner. Nós não podemos recusar nenhum partido. Apesar de ser partido de esquerda, nós somos de direita. Nós não vamos rejeitar apoio, queremos apoio de todo mundo”, finalizou.