O deputado estadual Ondanir Bortolini, o Nininho, um dos líderes do Partido Social Democrático (PSD) em Rondonópolis e que se diz de direita, afirmou nesta terça-feira (27) que sua legenda pode formar aliança com partidos de centro-esquerda na disputa pela prefeitura, em outubro. Ele afirmou que, se o melhor nome para a disputa pertencer esse espectro político, o PSD não terá problema em apoiá-lo.

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No entanto, ele admitiu que a possibilidade maior, no momento, é de caminhar com um nome mais à direita. "Se daqui a pouco, numa composição, o melhor nome vem sendo centro-esquerda, eu não teria problema nenhum. Como também nós estamos discutindo com o centro-direita, mais centro do que da direita extremista, mas no centro”, disse Nininho em entrevista nesta terça-feira (27). 

De acordo com o deputado, o PSD tem mantido conversas com o deputado Thiago Silva (MDB), a empresária Marchiane Fritzen, presidente do União em Rondonópolis, o ex-prefeito Adilton Sachetti (Republicanos) e o vice-prefeito Aylon Arruda (PSD). “Temos discutido todo esse grupo e também discutindo uma possível união para formar uma candidatura”, admitiu. 

Aylon pode ser uma das apostas do atual prefeito Zé do Pátio para sucedê-lo no executivo municipal. No entanto, ele disputa com o diretor-geral do Serviço de Saneamento (Sanear), Paulo José (PSB), e o empresário do agronegócio e assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária, Carlos Agostim, o Teti, recém filiado ao Partido dos Trabalhadores. 

Questionado sobre a real possibilidade de candidatura de Teti em Rondonópolis, Nininho elogiou o empresário, mas descartou o nome dele nas urnas em outubro e afirmou que ele faz parte de um projeto maior “que está em um ministério em Brasília”, sem citar diretamente o nome do ministro Carlos Fávaro (Agricultura), de quem Teti é assessor. 

“O Teti seria um ótimo nome para a nossa cidade. É um empresário, um cara que teria todas as condições de fazer um grande trabalho. Mas ele está colocando o nome para contribuir, mas não é um projeto dele. Faz parte de um projeto maior que está no ministério em Brasília, ajudando a organizar o partido no Estado. Então, já está bem definido: ele não vai à disputa”, finalizou.