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Domingo, 28 de abril de 2024

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Criticada por seguir Mauro, Margareth afirma que Fávaro traiu grupo que o elegeu ao Senado

Foto: Guilherme Martimon/MAPA

Criticada por seguir Mauro, Margareth afirma que Fávaro traiu grupo que o elegeu ao Senado
A senadora Margareth Buzetti rebateu os ataques do presidente regional do PSD, ministro Carlos Fávaro (Agricultura), que a criticou por não seguir a orientação do partido e embarcar no projeto do governador Mauro Mendes (União), apoiando a pré-candidatura do deputado estadual Eduardo Botelho (União) à Prefeitura de Cuiabá.


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Acusada de não ter opinião própria, a parlamentar afirmou que continua fiel ao grupo político que ajudou na eleição da chapa de Fávaro ao Senado, em 2020, e que foi o ministro quem traiu os então aliados, ao subir no palanque da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), que enfrentou Mauro no pleito de 2022.

“Talvez ele confunda lealdade com voz própria, política se faz conversando, não impondo. Continuo fiel ao grupo que ajudou a nos eleger em 2020, para mim não é questão de Fabio ou Botelho, é questão de grupo. Quem pulou fora desse grupo foi ele”, afirmou ao Olhar Direto.

“Quando ele decidiu apoiar Marcia Pinheiro ao governo, contra o grupo que o elegeu, como se chama isso?”, questionou.

As críticas de Fávaro se devem ao fato de Margareth ter defendido a pré-candidatura do chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), enquanto ele próprio tentava trazer Botelho para o PSD. O presidente da Assembleia Legislativa acabou ficando no União Brasil, após apoio de Mauro. Com isso, a senadora declarou que seguiria o chefe do Executivo estadual.

Para Fávaro, a “mudança de chave” demonstrou que Margareth não tem opinião própria, seguindo sempre o entendimento do presidente regional do União Brasil, Mauro.

Em resposta, a parlamentar garantiu que tem independência política e que o problema está no ministro, que passou a ser voz isolada no PSD em Mato Grosso ao se aliar ao presidente Lula e garantir compor com a federação PT, PV e PCdoB na capital e outros municípios como Rondonópolis (212 Km de Cuiabá).

“Eu tenho voz própria, mas a voz do ministro está isolada, à medida que ele não ouve nem seus próprios correligionários. Nininho ele chamou de sem expressão, Wilson Santos convidou a se retirar, a mim ele disse que não tenho personalidade. O que não quero é a continuidade do governo Emanuel Pinheiro (MDB)”, declarou.

“Nunca traí e nem vou trair meu grupo, quem me conhece sabe que pertenço a esse grupo há muito tempo. Fomos eleitos por esse grupo em 2020”, completou.

Por fim, Margareth ressaltou que não pretende procurar Fávaro para tentar pôr fim ao desentendimento e que tem boa relação com a direção nacional do PSD, assim como em relação aos correligionários no Congresso Nacional.

“Vejo ele isolado do PSD, não adianta ficar nervoso e ficar atacando os outros. Ele fazer parte de outro grupo, respeito, mas foi por opção dele e traindo o grupo que o elegeu”, pontuou.
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