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Domingo, 28 de abril de 2024

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DETONOU OS CAMPOS

Moretti afirma que problemas de VG começaram quando ‘Seo Fiote’ foi eleito prefeito, há 72 anos

Foto: Reprodução

Moretti afirma que problemas de VG começaram quando ‘Seo Fiote’ foi eleito prefeito, há 72 anos
Aposta do grupo bolsonarista em Várzea Grande, a advogada Flávia Moretti, pré-candidata a prefeita pelo PL, detonou as famílias Campos e Baracat, reconhecidas pelo tradicionalismo político no município. De acordo com a desafiante, os problemas da cidade são históricos e oriundos de sequentes gestões iniciadas pelo empresário Júlio Domingos de Campos, conhecido pelo apelido “Fiote”.


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“Várzea Grande é um município em que o problema não é só água, estamos parados há 80 anos – não só os 40 coordenados pelos Campos. Há 80 anos seo Fiote assumia a prefeitura, de lá para cá foi troca de cadeira entre as famílias Campos e Baracat – e todos os seus correligionários”, disse, durante encontro com a imprensa, neste final de semana.

Moretti, que tenta colar sua imagem ao do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é a aposta da oposição ao prefeito Kalil Baracat (MDB), que deve buscar a reeleição novamente com as bênçãos dos irmãos Jayme e Júlio Campos (União Brasil).

Ao falar de seus predicados, Moretti destacou sua atuação na área urbanística e ambiental. “Por isso que conheço muito as demandas na parte urbanização e saneamento”.



​Tradicionalismo

Seo Fiote conseguiu ter dois filhos eleitos prefeitos do município que administrou e governadores de Mato Grosso. Nasceu em 9 de janeiro de 1917, no tempo em que a Várzea-Vila Real era o terceiro distrito de Cuiabá. 

Além da visão comercial, Fiote tinha grande interesse pela política. Desde a juventude foi amigo e compadre de Lícinio Monteiro e em 1945 entraram juntos na política, pelo Partido Social Democrático, o PSD. Em 1947, Licínio conquistou uma cadeira na Assembleia Legislativa e teve em Fiote, o seu maior amigo e mais fiel cabo eleitoral.

Em 23 de setembro de 1948, Várzea Grande teve sua emancipação político-administrativa. Foi então que Fiote se candidatou e se tornou o vereador mais votado da história de Várzea Grande.

Em março de 1951 foi eleito para um mandato tampão, após Gonçalo Botelho de Campos renunciar ao cargo e ser substituído temporariamente pelo presidente da Câmara, Estevão Ferreira da Cunha.

Permaneceu até julho de 1953, quando o aliado Licínio Monteiro foi eleito e governou o município por quatro anos. Voltou para o cargo em 1957, eleito pelo PSD.

Na administração, ele aumentou a rede de água do município, asfaltou a rua principal – Couto Magalhães, e construiu escolas municipais nos povoados carentes. Abriu a primeira estrada ligando a sede de Várzea Grande à Guarita e, mais tarde, à Passagem da Conceição, que na época era complemente isolada.
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