Vice-presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), a deputada Janaina Riva (MDB) afirmou que busca se consolidar como candidata a primeira-secretária de forma pacífica. Avaliou como certa a postura do colega Max Russi (PSB) – candidato consolidado à Presidência -, de deixar a definição a cargo dos próprios deputados interessados.

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A eleição para a Mesa Diretora que toma posse em fevereiro de 2025 está prevista para setembro. Janaina disputa o segundo mais importante cargo do Legislativo com o vice-líder do governo, Beto Dois a Um (União).
“Max está cuidando do (projeto) dele e está muito correto. No lugar dele, talvez, faria o mesmo de deixar para os deputados fazerem essa discussão dos demais cargos da Mesa, uma vez que já existe um clima de pacificação em relação à Presidência”, disse, em conversa com a imprensa, nesta segunda-feira (15).

“Estou construindo, mas não é nada que vou com o fígado. Tenho outros projetos e estamos construindo isso de forma muito pacífica”, acrescentou, deixando a possibilidade de recuo, caso seja mais vantajoso para um projeto eleitoral ao Senado, em 2026.

Janaina avalia que o atual presidente, Eduardo Botelho (União), pode até interferir na disputa pelo cargo, mas que o cenário seria diferente apenas no caso de o deputado desistir da pré-candidatura a prefeito de Cuiabá.
“O único cenário diferente é se ele decidisse continuar na Casa, que ele seria, sem dificuldades, novamente presidente. Mas, ele não ficando mais na Casa, fica a critério dos deputados a construção desse novo projeto”, declarou.

Por fim, Janaina defendeu que o tamanho das bancadas de cada partido continue sendo critério para definição dos cargos mais importantes da chapa. O União Brasil é a maior bancada, com cinco cadeiras, seguido por MDB (quatro) e PSB (três).

“Vamos disputar numa chapa só, e daqui até a votação nós vamos entender como vai ficar essa composição da chapa. A sugestão que demos é que os cargos de maior importância sejam definidos respeitando o tamanho dos partidos. Isso não é regra”, pontuou.