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Mauro diz que estado tem adotado medidas para evitar que prisões virem 'colônia de férias' para criminosos

16 Abr 2024 - 17:22

Da Redação - Airton Marques e Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Mauro diz que estado tem adotado medidas para evitar que prisões virem 'colônia de férias' para criminosos
O governador Mauro Mendes (União) disse que todas as alternativas para evitar o funcionamento de aparelhos celulares dentro das unidades prisionais estão sendo adotadas pelo estado para evitar que detentos continuem a praticar crimes.


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A preocupação é com a transferência do líder criminoso Paulo Witer Paelo Farias, conhecido como WT, e mais quatro pessoas presas na Operação Apito Final do presídio de Segurança Pública de Maceió (AL) para a Penitenciária Central do Estado (PCE) de Cuiabá.

De acordo com as investigações, alguns deles, tinham acesso à internet na prisão, através dos aparelhos celulares, onde estariam movimentando.

Mauro ressaltou que todas as medidas estão sendo adotadas, no entanto, todas as sugestões apresentadas não tem agradado alguns segmentos, que estão impedindo a aplicação dos bloqueadores de sinais nas unidades.

“Todo esforço que me é trazido como alternativa e que cabe dentro do bolso do estado eu tenho autorizado. É um absurdo isso falar que um cara está dentro da cadeia e praticando crimes usando celular, estamos fazendo uma prova para colocar bloqueador na PEC. Aí o advogado reclama, a OAB reclama, não sei mais o que reclamar. Nós temos que escolher aquilo que queremos fazer, pois toda ação vai causar uma reação ou constrangimento”, destacou.

O governador disse que a sua expectativa é tornar as penitenciárias do estado sejam, efetivamente, um local onde os detentos possam cumprir sua pena e não tornar os locais em uma “colônia de férias”.

Ele ainda ressaltou que o estado não vai “passar pano” para ninguém, inclusive prevendo punições aos servidores públicos que facilitam a entrada dos aparelhos celulares ou de qualquer outro objeto aos presos.

“Não pode ser uma colônia de férias ou local de trabalho para continuar cometendo crimes cibernéticos, como tem acontecido em Mato Grosso e em grande parte do país. Inclusive, que haja uma forma de penalizar mais duramente servidores públicos que, eventualmente, fizerem parte desse tipo de crime, que permitam ou facilitem que isso aconteça, doa a quem doer”, frisou.
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