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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Pátio critica governo e diz que imprensa “blinda” Maggi

O prefeito José Carlos do Pátio (PMDB) esteve hoje no Hospital Regional Irmã Elza Giovanella, que recebeu a visita da equipe técnica e dos deputados membros da CPI da Saúde da Assembléia Legislativa de Mato Grosso.


Pátio criticou as políticas públicas de saúde do Estado e afirmou que a produtividade e a oferta de serviços deveriam ter aumentado no município após a sua administração ter assumido algumas especialidades antes de responsabilidade do Estado, como cirurgias de ortopedia, bucomaxilo, pediatria e serviços de nefrologia.

“É uma questão matemática e não política”, opinou. No entanto, Pátio ponderou ao dizer que não é só Rondonópolis que sofre com a falta de investimentos no setor. O peemedebista falou também da mudança do Pronto Atendimento Infantil, que funciona hoje no Regional, para outro espaço na secretaria de Promoção e Ação Social, no Jardim Santa Marta.

“Eles (Estado) alegaram que precisam de mais espaço. Eu me sinto na obrigação de tirar a pediatria daqui, da mesma forma que assumi a ortopedia, bucomaxilo, pediatria e nefrologia”, afirmou.

Na opinião do chefe do Executivo municipal, quando se trata da relação entre Estado e município em questões da saúde, a imprensa defende o governo de Blairo Maggi (PR) e ataca a sua administração. “A imprensa blinda o Estado, enquanto não vê o que nós estamos fazendo na saúde, quem nem era da nossa competência”, acusa.

Pátio ainda aproveitou para sugerir uma forma de o Estado investir mais na saúde do município. “Se pelo menos aumentasse a produtividade, nos sentiríamos contemplados, nós e a sociedade em geral. Se o Estado transferiu algumas coisas para nós, porque então não aumenta as cirurgias eletivas?”, falou.

Questionado se acredita que com a posse de Silval Barbosa (PMDB) como governador haverá mais retorno do Estado ao setor em Rondonópolis, por serem os dois do mesmo partido, o prefeito se mostrou cauteloso. “Não vou discutir política aqui, viemos discutir saúde. Mas esperamos que haja reflexão do próximo governo sobre as políticas públicas de saúde”, finalizou.

Outro lado

A diretora geral do Hospital Regional, Rosana Zucatto, defendeu que o Estado tem feito investimentos no setor em Rondonópolis. De acordo com ela, não houve redução de serviços que são de competência do Estado e que estão firmados com o Ministério da Saúde. “Posso provar que houve aumento das cirurgias eletivas, mesmo estando paradas por três meses, em maio, junho e julho”, afirmou.

A diretora ressaltou ainda que quando assumiu a direção do Hospital Regional, há oito meses, não havia leitos e medicação suficientes e a unidade estava atendendo especialidades que não eram de competência do Estado, que é responsável pelos procedimentos de alta complexidade. “Reorganizamos os serviços de urgência e emergência e as cirurgias voltaram ao normal”, explicou.
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