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Sábado, 27 de abril de 2024

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Aliados de Taques vetam PMDB de Silval e PT de Dilma em palanque nas eleições municipais de Mato Grosso

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Pedro Taques prefere Mauro Mendes longe do PMDB; aliados do PSDB  vetam PMDB de Silval e PT de Dilma

Pedro Taques prefere Mauro Mendes longe do PMDB; aliados do PSDB vetam PMDB de Silval e PT de Dilma

Depois de muito debate, enfim, prevaleceu a sugestão do governador José Pedro Taques (PSDB) para os 12 partidos aliados, que compuseram em 2014 a coligação Coragem e Atitude para Mudar: aliança com o PMDB, do ex-governador Silval Barbosa e do senador Blairo Maggi, e com o PT, da presidente Dilma Rousseff, nem pensar. Também compõem a lista de vetados pela aliança governista o PR, do senador Wellington Fagundes, e PDT, do deputado estadual Zeca Viana.


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Desta forma, caso decida se candidatar à reeleição – o que é provável, o prefeito Mauro Mendes (PSB) terá de construir sua aliança com o grupamento leal a Taques. E, em sendo assim, a expectativa de contar com Blairo Maggi em seu palanque praticamente cai por terra.
 
A reportagem do Olhar Direto confirmou com diferentes fontes dos 12 partidos da base governista de Taques que, após certa resistência de alguns, como PSB e PP, bateu o martelo. Na reunião com o governador estiveram  dirigentes de PSDB, PSD, DEM, PSB, PPS, PTB, PP, PV e PSC. E enviaram representantes PRP, PSL e PRB.
 
A tese apresentada pelo presidente regional do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, incentivado por Pedro Taques, era veto ao PMDB e ao PT. E representou endurecimento do PMDB, que tentava se aproximar de Mauro Mendes.  Nilson Leitão já tinha anunciado não existir a mínima possibilidade de o PSDB compor palanques com PMDB e PT, em Mato Grosso.
 
Pedro Taques negou ter influenciado e se colocou como militante tucano pronto para seguir o entendimento da maioria. Desta forma, o governador deseja que, antes de romper a aliança,  seja esgotada  toda a possibilidade de entendimento entre os 12 partidos aliados para então, “em último caso e respeitando uma realidade local, admitir um eventual entendimento” com adversários. 
 
Atingido em cheio em sua costura, Mauro Mendes é o preferido do   governador para disputar a reeleição. Todavia, jamais escondeu sua vontade de contar com o amigo Blairo Maggi em seu palanque rumo à reeleição. E é certo que Maggi vai para o PMDB.
 
O afunilamento da crise política e pré-eleitoral de grandes partidos em Mato Grosso se deve ao fato de que estão articulando as eleições municipais, mas de olho em 2018. Além disso, a conquista do maior número de prefeituras e de vereadores torna robustas as pretensões de 2018.
 
Contudo, as primeiras rusgas vieram à tona: líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado Romoaldo Júnior, rechaçou a postura do PSDB e sinalizou que a sigla poderia levar para dentro do Edifício Dante Martins de Oliveira posicionamento crítico e, assim,  votar contra as matérias do governo Taques, no Plenário das Deliberações Renê Barbour.
 
Interessante é que, desde a posse de Pedro Taques em 2015 os três deputados do PMDB, Romoaldo Júnior, Silvano Amaral e Baiano Filho, têm dado suporte na apreciação dos projetos de interesse do Poder Executivo. Contudo,  a situação tende ainda melhorar ou piorar, pois existe a possibilidade do PMDB ganhar mais três deputados estaduais com a abertura da janela para troca de partido, o que pode levar a deputada Janaina Riva, já confirmada, e os deputados Emanuel Pinheiro e Wagner Ramos, ambos do PR. Eles devem seguir o senador Blairo Maggi, que se filia no primeiro semestre ao partido de Ulysses Guimarães.
 
No entanto, chega a ser surpresa o veto ao PDT. Antes de pousar no ninho tucano, José Pedro Taques se elegeu senador, em 2010, e, depois, governador de Mato Grosso, em 2012, pelo partido de Leonel Brizola. Os deputados Doutor Leonardo Albuquerque e Jajah Neves vão acompanhar Taques e, na janela da infidelidade partidária, se filiam ao PSDB.
 
O veto ao PR é até compreensível: Wellington  Fagundes deve ser o principal adversário de Taques, em 2018. Mas não são poucos os que consideram exagerado o veto ao PDT de Zeca Viana.
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