O deputado Estadual Baiano Filho (PMDB) declarou na manhã desta sexta-feira (18), por meio de uma nota de esclarecimento, que não teve participação no episódio que culminou com a substituição do coronel Valdemir Barbosa no Comando Regional de Barra do Garças.
Conforme matéria publicada pelo Olhar Direto na tarde de ontem (17), um dos motivos da mudança de comando teria sido um pedido político encabeçado pelo deputado estadual Baiano Filho e pelo prefeito de Barra do Garças Wanderlei Farias (PR) a Silval Barbosa (PMDB).
Baiano explica que a saída do coronel há tempos vinha sendo comentada, e enfatiza que buscou contribuir para encontrar uma solução pacífica para o problema, chegando realmente a interceder junto ao governador Silval Barbosa, no mês de setembro, mas pedindo a permanência do coronel, quando surgiram rumores de sua transferência para o comando de Alta Floresta.
“Tenho uma boa relação com o coronel Barbosa, reconheço o trabalho prestado por ele em Barra do Garças e sei inclusive que ele é autor de iniciativas relevantes junto à população e, pelo seu envolvimento social, tem grande aceitação, ensaiando inclusive uma possível candidatura no próximo ano”, concluiu Baiano Filho.
Barbosa foi informado nesta quinta (17) que será substituído no comando da Polícia Militar de Barra do Garças pelo coronel Ed Metelo, irmão do também coronel Elierson Metelo. A troca de comando foi anunciada ao coronel Barbosa, por telefone, pelo comandante-geral da Polícia Militar (PM/MT), Osmar Lino de Farias.
Barbosa ganhou popularidade em Barra do Garças por ter aproximado a tropa da comunidade e implantado o policiamento comunitário nos bairros. Recentemente ele lançou o projeto comunitário ‘meu vizinho está de olho’ para aumentar a segurança nos bairros. O sucesso alcançado por Barbosa conquistou admiradores a ponto dele ser sondado para sair candidato a prefeito ou a vereador em Barra na eleição de 2012.
As entrevistas concedidas por Barbosa falando sobre os problemas da cidade e apontando algumas soluções, porém, desagradaram a classe política, o prefeito republicano aí incluído. O coronel, por sua vez, disse em setembro que nunca teve divergência com Wanderlei e atribui esse possível mal-estar a assessores do chefe do executivo.
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