Com temperatura chegando a 40ºC, o Complexo da Salgadeira -situado às margens da MT-251 (rodovia Emanuel Pinheiro),  tem sido literalmente invadido por dezenas de  turistas. Na data de hoje, 22, pelo menos 20 pessoas se refrescavam na região, que desde o ano de 2010,  está fechado para visitação. A medida, solicitada pelo Ministério Público Estadual (MPE),  foi requerida considerando a necessidade de preservação do ambiente.  Desprezando a cerca instalada com tentativa de evitar o acesso, o turistas estão espalhados pelo complexo. 

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Desconsiderando as medidas para proteção ao meio ambiente, muitos dos banhistas aproveitam o espaço para churrascos  e consumo de alimentos diversos deixando para trás um rastro de sujeira.
 
Por causa da Copa do Mundo, a área deveria receber uma série de benfeitorias orçadas em R$ 3,6 milhões, e deveria servir apenas para contemplação. No entanto, em razão dos atrasos no cronograma de serviços e de entrega de obras  - a Secretaria de Estado de Cidades -  anunciou no último dia 14 de setembro a rescisão contratual com o Consórcio Salgadeira formado pelas empresas Farol Empreendimentos e Ypenge Projetos Florestais e Ambientais. 

No entanto, de acordo com o cronograma, que foi repactuado com as empresas em junho deste ano, a expectativa era de que parte da obra fosse entregue ainda em dezembro de 2015. O restante das estruturas seria liberado em abril de 2016.
 
A chefe do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, Cíntia Maria Santos, informou que o Complexo Salgadeira é uma Área de Proteção Ambiental (APA)  e a fiscalização é de competência do Estado.  A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) deve se posicionar em breve sobre as ações desenvolvidas para fiscalização na região.