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Segunda-feira, 13 de maio de 2024

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CVM investiga Pivetta por informação privilegiada durante venda de ações

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu investigação para apurar o ex-deputado estadual Otaviano Pivetta, controlador do Grupo Vanguarda, e de outro grande acionista da empresa, Hélio Seibel, uso de informações privilegiadas na venda de ações da companhia Vanguarda Agro. Pivetta e Seibel teriam feito transações na Bolsa de Valores de São Paulo em período de vedado por lei.


O conselheiro fiscal da Vanguarda, Juliano Malara, foi quem teria protocolizado, na quinta-feira, um pedido de investigação sobre as suspeitas movimentações com papéis da empresa durante períodos de vedação de negociações.

Acionista controlador de empresas como Leo Madeiras, Leroy Merlin e Duratex, além sócio da consultoria Black Wood, Seibel teria usado informações privilegiadas e vendido 14,5 milhões de ações no dia 14 de novembro, segundo o site Exame On line.

A informação fora fornecida pelo próprio presidente da Vanguarda, Bento Moreira Franco, depois de um questionamento de Malara. Esse movimento, que representou metade das negociações com o papel no dia, teria sido realizado poucas horas antes da divulgação dos resultados da companhia no trimeste, que apontou prejuízo.

Pela Lei das S/A e pelas normas da empresa, pessoas com acesso a informações privilegiadas, como executivos, conselheiros e acionistas que os nomearam, não poderiam vender ou comprar ações no período entre 28 de outubro e 14 de novembro. Seibel nomeou a presidente do conselho, Katia Costa.

O volume negociado no dia foi bastante superior à média dos 30 pregões anteriores, de aproximadamente 20 milhões de ações. A cotação no dia 14 de novembro foi de 0,59 real por ação. Na quinta, o valor foi de 0,40 real, informa o Exame On Line.

Pivetta, maior acionista individual da Vanguarda, teria vendido pouco mais de 7 milhões de ações no dia 5 de dezembro. A data faz parte de outro período de vedação de negócios, que se encerrou no dia 8 deste mês, por conta de negociações de venda de usinas da Vanguarda.

Para o Olhar Direto,por telefone, Pivetta confirmou a investigação, mas afirmou não temê-la e nega transações com informações privilegiadas. "Em cinco minutos, a investigação vai comprovar que as denúncias não são procedentes. Tenho convicção de que não houve nenhum tipo de ato ilegal", garante o líder empresarial. Ele pontuou ainda que a informação de que terua vendido R$ 7 milhões no dia 5 não procede.

Atualizada às 11h16
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