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Domingo, 28 de abril de 2024

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Pontes e lacerda

Delegado acredita que operação de sufocamento pode esvaziar garimpo em uma semana

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Delegado Vitor Chad Domingues

Delegado Vitor Chad Domingues

Em uma semana o delegado Vitor Chad Domingues, da Polícia Judiciária Civil, acredita ser possível esvaziar o garimpo ilegal na Serra do Caldeirão, em Pontes e Lacerda, através de uma estratégia de sufocamento. Ele, responsável pela regional da PJC na qual aquele município está inserido, conta que com duas das quatro entradas para a área bloqueadas para suprimentos já foi possível sentir uma sensível redução no local.


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“Temos uma informação da nossa inteligência em Pontes e Lacerda de eu restam cerca de 350 garimpeiros na área. Isso com apenas duas entradas fechadas. Se conseguirmos fechar outras duas, em uma semana o garimpo estará cem por cento desocupado”, afirmou, em entrevista coletiva após uma reunião das autoridades do município com o governador Pedro Taques (PDT), na tarde de sexta-feira (23), para garantir um atenção especial à situação.

As barreiras em questão são feitas pela Polícia Federal desde após a decisão da Justiça Federal a cerca da ilegalidade do garimpo e da determinação de uma desocupação imediata. A entrada de novos garimpeiros por esses caminhos está proibida, bem como a passagem de suprimentos para quem está na Serra. Quem deixa o local também fica proibido de retornar.

No caso de uma desocupação a força, a Polícia Civil irá atuar apenas no suporte aos boletins de ocorrência de crimes de desobediência e desacato a autoridade. Os policiais civis não deverão participar das diligências in loco para retirada das pessoas do área, uma vez que a competência para a ação é o Governo Federal.



Números divergentes

Contudo, o número de garimpeiros restantes na Serra do Caldeirão divulgado pelo delegado diverge do apresentado pelo secretário executivo de Segurança Pública, Fabio Galindo. De acordo com o ele, a inteligência aponta cerca de mil pessoas ainda empenhadas na extração ilegal de ouro no local.

Galindo afirma que ainda não há uma data específica para a desocupação, mas garante um tempo de “reflexão” para os garimpeiros reflitam sobre a situação de ilegalidade na área e possam sair sem a necessidade do uso da força. “Iremos trabalhar pela desocupação da área e pela manutenção da posse. Ainda não há uma data. Contudo, aqueles garimpeiros terão um tempo para refletir sua condição ali, que já criminosa, porque tem uma decisão judicial determinando a saída dele, afirmou. 
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